01 ago 2017

Com consumidores cortando gastos, atacarejo foi o setor varejista que mais cresceu no ano.

Com consumidores cortando gastos, atacarejo foi o setor varejista que mais cresceu no ano.

O atacarejo foi o segmento do varejo que mais cresceu em 2016, seguido pelo setor de ótica e pelas farmácias. Os dados fazem parte de uma pesquisa feito pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) em parceira com o Serasa com as 350 maiores empresas do setor.

Enquanto isso, os segmentos de materiais de construção, vestuário e lojas de departamento tiveram os piores desempenhos – sendo que o primeiro foi o único que teve queda nas receitas.

Veja no gráfico abaixo o desempenho por setor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os destaques positivos

Considerado um meio termo entre o atacado e varejo, o atacarejo foi o grande destaque de 2016, segundo a pesquisa. Esse tipo de varejo oferece produtos a preços menores do que os supermercados tradicionais, em uma estrutura menos conveniente – em geral, as lojas de atacarejo ficam fora dos bairros centrais.

Roberto Meir, presidente do Grupo Padrão, consultoria responsável pelo centro de pesquisas que realizou o estudo, explica que o dado é reflexo da própria crise, assim como o crescimento mais tímido das receitas dos hipermercados.

“O boom dos atacarejos, que crescem dois dígitos todo santo ano, vem por conta de ser o lugar mais barato, ao mesmo tempo em que há perda de vantagem do hipermercado, que está entrando em desuso”

O segundo maior crescimento foi o setor de óticas, o que Meir credita ao aumento de produtividade das empresas do segmento. Isso porque, apesar de registrar o maior crescimento no número de lojas de todo o varejo, com 12%, o setor teve um crescimento de apenas 2,7% no número de funcionários no mesmo período. A produtividade por funcionário subiu 12,2%, e o setor também foi um dos poucos a reduzir seu endividamento.

“No setor de óticas, a operação ficou mais ligeira, o que aumentou a produtividade e a rentabilidade deles”, resume Meir.

A pesquisa mostra ainda que o setor de farmácias, perfumaria e cosméticos também se destacou positivamente no ano. Além dos medicamentos, que têm uma demanda menos sensível às crises, o setor também contou com bom desempenho nas vendas de produtos de beleza e higiene pessoal, mesmo em meio à recessão.

Meir aponta uma questão cultural em relação à demanda dos brasileiros por esse tipo de produto. Segundo ele, os consumidores preferem trocar as marcas por outras mais baratas a ter que deixar de comprar itens de perfumaria e higiene. “Isso é comportamental, tem coisas das quais o consumidor não abdica. Ocorre uma reestruturação dos perfis de compra”, diz ele, apontando ainda o recente crescimento do mercado de cosméticos voltado ao público masculino.

Quem ficou para trás

O levantamento indica que o grande destaque negativo do ano no setor de varejo foram os materiais de construção, os únicos a fecharem 2016 com queda nas vendas. Meir explica que o resultado se deu em meio à crise do setor imobiliário como um todo, o que acaba afetando toda a cadeia.

“Os terrenos que tiveram grande investimento começaram a ser devolvidos, porque simplesmente não há poder aquisitivo para a compra de imóveis”, resume o especialista.

O segundo pior desempenho foi o de vestuário e lojas de departamento, apontado por Meir como reflexo do corte de gastos considerados supérfluos pelos consumidores em meio à crise. “Isso está até dentro da ótica do consumidor moderno, que pensa: ‘para quê preciso comprar mais roupas hoje em dia?’. As pessoas deixam para depois. Então, é um setor que cresceu menos.”

Mas, para Meir, “a grande decepção é o e-commerce”. “No Brasil, é um setor que continua inexistindo, não cresce em termos de relevância, continua endividado”, diz o especialista, destacando que o setor é fortemente impactado por fatores pontuais que afetem a logística, como o aumento do preço dos combustíveis e o fim do serviço e-Sedex, dos Correios.

“O e-commerce é um setor que depende 100% de logística. Mas como pode repassar qualquer aumento para o consumidor? Por isso, tem sofrido demais. Não se desenvolve, não consegue melhorar sua performance.”

Além dos altos custos logísticos no Brasil de maneira geral, Meir também cita como dificuldade ao e-commerce as restrições ao crédito e mercado de capitais. “É o setor que mais sente essa dificuldade em poder girar a máquina.”

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27 jul 2017

Adobe vai encerrar Flash até 2020

Adobe vai encerrar Flash até 2020

A Adobe planeja parar de atualizar e distribuir o Flash Player até o fim de 2020, e encorajou usuários a migrarem para formatos livres.

Há três anos, 80% dos usuários do Google Chrome visitavam sites do Flash, mas hoje são apenas 17% e esse número está diminuindo, de acordo com o Google.

O Flash era muito usado no começo dos anos 2000 em computadores desktop para melhorar o desempenho de games ou vídeos.

O software foi desenvolvido para funcionar em celulares, mas o co-fundador da Apple Steve Jobs escreveu uma carta criticando o Flash, e o aplicativo foi impedido de rodar em iPhones e iPads por motivos de segurança.

A Apple parou de instalar automaticamente o Flash em computadores Mac em 2010.

Facebook disse que está promovendo o uso do HTML5 para jogos online, uma categoria popular na rede social.

Fonte: www.exame.abril.com.br

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24 jul 2017

Google usa Machine Learning para identificar aplicativos intrusos no Android

Google usa Machine Learning para identificar aplicativos intrusos no Android

Os engenheiros de segurança do Google Martin Pelikan, Giles Hogben, e Ulfar Erlingsson, escreveram um algoritmo de cluster para analisar automaticamente os aplicativos Android e detectar quais podem ser considerados intrusos.

Os aplicativos intrusivos são aqueles que exigem que o usuário conceda um conjunto maior de funcionalidades do que seria estritamente necessário para o seu bom funcionamento. Por exemplo, um aplicativo para colorir normalmente não precisa, ter acesso a dados de geolocalização. Outros exemplos de informações que nem todos os aplicativos necessitam para fazer seu trabalho são os acessos aos dados pessoais, câmeras, catálogo de endereços, etc. Conceder mais privilégios do que o estritamente necessário é potencialmente prejudicial, já que você pode não saber para o que esses dados serão realmente usados. Entre os casos mais frequentes de comportamentos prejudiciais desses aplicativos estão: backdoors, spyware, coleta de dados, negação de serviço e muito mais.

A abordagem que o Google segue para detectar aplicativos intrusivos baseia-se no conceito de agrupamento por funcionalidade, ou seja, um grupo de aplicativos que compartilham recursos semelhantes e que, portanto, devem exigir um conjunto similar de autorizações. Uma vez que esses grupos são formados, torna-se possível detectar aplicativos anormais em cada grupo, ou seja, aqueles aplicativos que exigem mais privilégios do que aplicativos similares. Esta abordagem requer o monitoramento do Android Play Store, coletando estatísticas detalhadas e descobrindo as expectativas dos usuários, para que os grupos de aplicativos possam ser determinados automaticamente. De acordo com os engenheiros do Google, a categorização fixa e manual seria uma tarefa tediosa e propensa a erros.

Para tornar essa abordagem mais eficaz, o Google usa Deep Learning para descobrir grupos de aplicativos que compartilham características semelhantes usando os metadados destas aplicações, que incluem descrições textuais e métricas de instalação. Uma vez que os grupos são definidos, a detecção de anomalias é usada dentro de cada grupo para identificar aplicativos anormais, ou seja, aplicativos que mostram uma incompatibilidade entre os privilégios que eles exigem e suas funcionalidades. Esses aplicativos são inspecionados cuidadosamente para decidir quais são realmente intrusivos. Essa informação é usada também para determinar quais aplicativos devem ser promovidos, bem como para entrar em contato com desenvolvedores de aplicativos potencialmente intrusos e ajudá-los a melhorar a privacidade e segurança destes apps.

Fonte: InfoQ.com.br

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19 jul 2017

Nova Plataforma de Boletos de Pagamento-Cobrança Registrada

Nova Plataforma de Boletos de Pagamento-Cobrança Registrada

A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, em conjunto com a rede bancária, está desenvolvendo uma Nova Plataforma da Cobrança para modernizar o sistema de boletos de pagamento (cobrança bancária), trazendo maior segurança e agilidade para toda a sociedade.

Para que isso aconteça os procedimentos foram iniciados em 2016, e terão seu término de implantação no final de 2017.

Na 2° fase da implantação em 2017, o principal benefício é o fato de o pagador de um boleto vencido não precisar mais ir até o banco emissor quitar seu débito. Com a Nova Plataforma, será possível pagar um boleto vencido em qualquer agência bancária. Segundo o cronograma abaixo:

Todos os boletos com valor: Data de início de validação
Igual ou acima de R$ 50.000,00 10.07.2017
Igual ou acima de R$ 2.000,00 11.09.2017
Igual ou acima de R$ 500,00 09.10.2017
Igual ou acima de R$ 200,00 13.11.2017
Boletos de todos os valores 11.12.2017

Informamos ainda que, conforme previsto nas Circulares n.ºs 3.461/2009, 3598/12 e 3.656/13, do Banco Central do Brasil, e observadas as datas acima, a rede bancária não mais acatará boletos de pagamento sem o CPF/CNPJ do pagador.

Clientes que operam na modalidade sem registro serão contatados pelo seu banco de relacionamento para registrarem seus boletos de pagamento visando o preparo para a Nova Plataforma de Boletos de Pagamento.

Lembrando que a Cobrança Registrada possui como vantagens:

– Gestão da carteira (sabe quem pagou, o que pagou e quando pagou)

– Conciliação e relatórios de gestão

– Maior segurança e entrega eletrônica por meio do DDA – Débito Direto Autorizado

– Uso dos boletos como lastro em operações de crédito*

– Maior comodidade, pois permite o pagamento vencido em qualquer banco pelo DDA ou pela atualização do boleto no site do banco emissor.

(*) Sujeita a análise/aprovação de crédito

Confira a cartilha da Nova Plataforma da Cobrança, para esclarecimentos. É extremamente recomendável que seja lido essa cartilha pra que saibamos quais são as mudanças. Na cartilha são encontrados os seguintes tópicos:

O QUE É A NOVA PLATAFORMA DA COBRANÇA?

BENEFÍCIOS DA NOVA PLATAFORMA DA COBRANÇA.

PERGUNTAS E RESPOSTAS.

Outra informação que será de grande auxílio tanto para evitar as fraudes em boletos, como para otimizar tempo, é o DDA (Débito Direto Autorizado), entenda como irá funcionar essa opção com a cartilha ao final desta notícia. Lembrando que não se trata do mesmo processo de Débito Automático.

No DDA é possível visualizar eletronicamente todos seus boletos registrados e realizar os pagamentos.

 

Todas as informações foram retiradas do site da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

https://portal.febraban.org.br/

Abaixo segue as cartilhas da nova plataforma de Cobrança e DDA.

https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Nova_plataforma_cobranc%CC%A7a.pdf

https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/CartilhaDDA.pdf

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13 jul 2017

Atualizada a Tabela NCM e respectiva Utrib (comércio exterior), com inclusões e exclusões de NCM.

Atualizada a Tabela NCM e respectiva Utrib (comércio exterior), com inclusões e exclusões de NCM.

Hoje, 13.07.2017, por volta das 10:30 hrs, a SEFAZ publicou em seu portal um documento que diz respeito à uma alteração em algumas faixas de NCM, alteração essa que não havia sido notificada com antecedência.

Segue abaixo avisos publicados pela Receita Federal:

“07/07/2017 – Atualizada a Tabela NCM e respectiva Utrib (comércio exterior), com inclusões e exclusões de NCM, nos termos da Resolução Camex nº 35/2017, que tem vigência a partir de 01/07/2017.”

“13/07/2017 – Na tabela divulgada dia 07/07/2017 faltava, por engano, 13 linhas correspondendo à faixa de NCMs 0811.1000 a 0814.0000 e deixou de ser informado que foram extintos os códigos 0810.9000, 2704.0010, 3206.1111, 3206.1119, 7304.5911, 7304.5919.”

Devido essa situação, empresas que utilizam essas faixas de NCM em seus produtos não conseguiam emitir nota desde ontem 12.07.2017, devido a rejeição de NCM inválido para um NCM que até então pelo que havia sido publicado pela Sefaz era válido.

Portanto, para resolução da rejeição 778 (caso o NCM dos produtos se enquadrem nos descritos acima) sugerimos que sejam seguidas as orientações da CAMEX nº35:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=343157

Site da Receita Federal onde pode ser conferido a nota publicada:

https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/informe.aspx?ehCTG=false#458

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04 jul 2017

Campus da UnB terá parque tecnológico de construção civil

Campus da UnB terá parque tecnológico de construção civil

O campus da Universidade de Brasília (UnB) localizado na região administrativa do Gama (DF) será local de construção do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac), projeto desenvolvido em parceria com o Reino Unido voltado para a construção civil.

O parque tecnológico será criado para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que contribuam para a sustentabilidade ambiental e econômica de empreendimentos. O projeto é coordenado pelo Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (Lacis) da UnB e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Atualmente, já existem seis centros como o Pisac na China, Estados Unidos, Europa e Chile.

Os responsáveis pela construção do espaço são o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e grupo britânico Building Research Establishment (BRE). Fundada em 1921 como instituição governamental, a BRE atua hoje como organização privada na elaboração de códigos e regulamentos de construção civil.

O MCTIC já aplicou R$ 8 milhões na fase inicial do projeto, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Ações de pesquisa tecnológica e inovação no setor de construção são muito importantes, ainda mais quando se tem um governo que investe tanto em moradia popular, em programas como o Minha Casa Minha Vida, com recursos do orçamento da União”, disse o secretário executivo do ministério, Elton Zacarias.

Estrutura do parque

A planta do parque de inovação tecnológica prevê a construção de quatro blocos principais e estruturas auxiliares. Nesse ambiente, soluções para a cadeia produtiva da indústria da construção serão testadas, desenvolvidas e monitoradas.

“O objetivo é elevar o desempenho ambiental, a produtividade e a qualidade da indústria e de seus produtos. Temos dez terrenos onde estamos desenvolvendo protótipos em parceria com o setor produtivo e a academia”, afirmou a diretora do Centro de Excelência BRE/UnB, Raquel Blumenschein. De acordo com Raquel, mais de 340 profissionais já estão envolvidos no desenvolvimento de protótipos.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC

Site da Noticia:http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2017/06/campus-da-unb-tera-parque-tecnologico-de-construcao-civil

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21 jun 2017

Vendas de produtos siderúrgicos ao mercado brasileiro apresentam queda de 2,2% nos cinco primeiros meses do ano.

Vendas de produtos siderúrgicos ao mercado brasileiro apresentam queda de 2,2% nos cinco primeiros meses do ano.

A produção de aço bruto foi de 14,1 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a maio de 2017, o que equivale a um aumento de 14,2% quando comparado com o ocorrido no mesmo período de 2016.

Importante ressaltar que desde o segundo semestre do ano passado a Companhia Siderúrgica do Pecem (CSP) iniciou suas operações, o que afeta a base de comparação em relação a janeiro-maio de 2016, por inflar os dados de produção de aço bruto e de semiacabados para o mesmo período em 2017.

A produção de laminados foi de 9,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 8,1% frente ao acumulado nos mesmos meses de 2016.

As vendas internas foram de 6,6 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses de 2017, uma queda de 2,2% em relação ao mesmo período de 2016.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 7,6 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses de 2017. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 2,3%.

As importações cresceram 57,6% no acumulado de janeiro a maio de 2017 comparativamente ao mesmo período do ano anterior, totalizando 1,0 milhão de toneladas. Esse volume resultou em US$ 894 milhões de importações, uma alta de 35,2% na mesma base de comparação.

As exportações foram de 6,1 milhões de toneladas ou US$ 3,1 bilhões nos cinco primeiros meses de 2017, o que significa crescimento de 11,5% em volume e de 51,8% em valor, na mesma base de comparação. Também em relação às exportações, os resultados foram impactados pela entrada em operação da CSP no 2º semestre do ano passado, cuja produção é destinada majoritariamente ao mercado externo.

Dados de Maio de 2017:

Em maio de 2017, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma expansão de 13,2% frente ao mesmo mês de 2016, aumento este influenciado pela entrada em operação da Companhia Siderúrgica do Pecem (CSP) no 2º semestre do ano passado.

Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, aumento de 5,0% quando comparada a maio de 2016.

O consumo aparente foi de 1,6 milhão de toneladas, 5,7% maior do que o registrado no mesmo mês de 2016. As vendas internas cresceram 3,4% na mesma base de comparação, totalizando 1,4 milhão de toneladas.

As importações cresceram 37,9%, para 233 mil toneladas e aumentaram 41,3% em valor, para US$ 219 milhões também na comparação entre maio de 2017 e maio de 2016.

As exportações foram de 1,5 milhão de toneladas ou US$ 752 milhões, o que representa um crescimento de 20,7% em volume e 69,8% em valor, também na mesma base de comparação. Ressalta-se aqui novamente o impacto das exportações da CSP em maio de 2017 na base de comparação com o mesmo mês de 2016, quando ainda não havia entrado em operação.

Fonte:  http://www.acobrasil.org.br

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12 jun 2017

Atualização do Windows 10 Creator Edition – FORMATO DE DATAS

Atualização do Windows 10 Creator Edition – FORMATO DE DATAS

Problemas encontrados na Atualização cumulativa do Windows 10 Version 1703 para sistemas x64 (KB4016251 – 05/04/2017)

Microsoft pede para usuários não instalarem Creators Update manualmente:

A razão para toda essa hesitação, segundo a Microsoft, é que a empresa quer resolver possíveis problemas para configurações específicas de hardware antes de disponibilizar o upgrade para PCs afetados pelo Windows Update. A Microsoft está fazendo isso ao usar mecanismos de feedback presentes em versões de teste do Windows Insider, assim como feedback geral de usuários que já estejam rodando o Creators Update.

A empresa continua contando com a colaboração dos usuários para tentar encontrar o máximo de falhas possíveis com o intuito de corrigi-las. Quando todas as questões forem resolvidas, a empresa vai disponibilizar o Creators Update de forma automática para todos os que utilizam o Windows 10.

Desde que liberou o download do Creators Update, a Microsoft avisou que não queria todo mundo instalando a atualização do Windows 10 ao mesmo tempo. Mesmo assim, a empresa não proibiu ninguém de baixar o software.

Com base no retorno que tem recebido de quem já fez a instalação, a Microsoft percebeu que alguns computadores podem enfrentar problemas por causa do Creators Update. Por isso, a empresa resolveu impedir essas pessoas de prosseguirem com o processo manualmente.

Notou-se um conflito da atualização do Windows 10 Creator em relação às opções de pesquisa por data (DateTime) em aplicações Delphi, onde a caixa exibe de forma desconfigurada.

Caso já tenha atualizado seu sistema operacional, não podemos descartar a ideia de reverter à atualização do Windows. Realizando esse processo, sua versão retrocederá, não havendo o conflito descrito acima.

Portanto recomendamos que você espere até que o Creators Update seja oferecido automaticamente a você, onde todos os problemas encontrados estarão resolvidos.

Referência: Olhar Digital

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08 jun 2017

CRONOGRAMA CEST – ICMS – ATENÇÃO INDÚSTRIAS E IMPORTADORES

CRONOGRAMA CEST – ICMS – ATENÇÃO INDÚSTRIAS E IMPORTADORES

O Industrial e o importador têm até o final de junho para implementar o CEST no cadastro dos produtos e mercadorias, sob pena de ficar sem emitir Nota Fiscal Eletrônica a partir de 1º de julho de 2017.

O Código Especificador da Substituição Tributária – CEST, de que trata o Convênio ICMS 92/2015 e Convênio ICMS 52/2017, deve ser informado em todas as operações a partir de 1º de julho de 2017, independentemente de aplicação da Substituição Tributária do ICMS.

O Convênio ICMS 60/2017, criou um cronograma de implantação do CEST, porém somente os contribuintes do ICMS do comércio atacadista e as demais atividades, como por exemplo o comércio varejista tiveram o prazo de exigência postergado.

Assim, o Convênio ICMS 60/2017 manteve a exigência do CEST para 1ª de julho de 2017 para o contribuinte do ICMS na condição de industrial e importador, conforme cronograma:

  1. a) 1º de julho de 2017, para a indústria e o importador;
  2. b) 1º de outubro de 2017, para o atacadista; e
  3. c) 1º de abril de 2018, para os demais segmentos econômicos.

Portanto, a partir de 1º de julho de 2017 o industrial e o importador, optante ou não pelo Simples Nacional, devem informar o CEST nos arquivos dos documentos fiscais eletrônicos, sob pena de rejeição do mesmo.

O industrial ou importador que ainda não identificou o CEST e também não atualizou o cadastro de produtos e mercadorias, deve correr contra o tempo para adequação ficar pronta até 30 deste mês (30/06), sob pena de não conseguir emitir a NF-e a partir de 1º de julho, data em que começa a exigência desta informação para estes segmentos.

Fique atento, se seu produto ou mercadoria consta da lista anexa ao Convênio ICMS 52/2017, a sua empresa deve informar o CEST no documento fiscal, ainda que a operação não esteja sujeita ao ICMS-ST, sob pena de ter o arquivo da Nota Fiscal Eletrônica rejeitada.

O contribuinte que ainda não inseriu o CEST no cadastro de produtos e mercadorias, corre o risco de ficar sem emitir Nota Fiscal Eletrônica a partir de 1º de julho deste ano.

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05 jun 2017

Malware já infectou mais de 24 milhões de PCs brasileiros; veja como evitar.

Malware já infectou mais de 24 milhões de PCs brasileiros; veja como evitar.

Depois do escândalo do WannaCry, tudo que o mundo tecnológico não precisa é de mais um ataque de grande escala, mas foi exatamente isso que descobriu a empresa de segurança Check Point. Um malware foi encontrado em mais de 250 milhões de computadores, sendo que 24 milhões deles são PCs brasileiros.

O malware em questão foi batizado de Fireball, e ele é capaz de se instalar em navegadores para transformá-los em “zumbis”. Para quem não sabe, quando se cita “zumbis” no contexto de segurança digital, estamos falando em máquinas infectadas que ficam sob comando de um cibercriminoso. Basta enviar uma ordem e o computador dominado a realizará, independentemente da vontade do usuário.

No caso do Fireball, a autoria foi atribuída a uma empresa de marketing chinesa chamada Rafotech, de acordo com a Check Point. A função primária do ataque é manipular os PCs infectados para entrar em sites e gerar receitas de publicidade. Isso é feito alterando a página inicial e o motor de busca padrões do browser para uma ferramenta falsa. Ao fazer uma pesquisa, o usuário é redirecionado para um site convencional como o Google ou o Yahoo e realmente recebe os resultados que procurava. A empresa aproveita e também procura obter informações privadas das vítimas, possibilitando o roubo de senhas e outros dados sigilosos.

A segunda parte do Fireball é talvez ainda mais preocupante. Ele também deixa uma porta aberta para que os controladores remotos dos computadores infectados possam instalar o que eles quiserem na máquina. Ou seja: se os autores do malware assim desejarem, eles podem despejar outros tipos de softwares maliciosos com outras funções potencialmente ainda mais nefastas.

Como o escopo do ataque é gigantesco, muitos dos sites de buscas falsos, para o qual o Fireball redireciona a vítima acabam ficando entre os mais populares da internet. Os dados da ferramenta de medição de tráfego online Alexa colocam vários dos sites entre os 10 mil mais acessados da web; em alguns casos, eles chegam a aparecer entre os 1.000 mais acessados.

O método de distribuição do malware é famoso entre os brasileiros. É o mesmo que fez o gigante chinês Baidu sofrer tanta rejeição no nosso país: a inclusão de softwares indesejados nos instaladores de programas gratuitos que a vítima baixa pela internet, às vezes até mesmo de fontes confiáveis. A Check Point, no entanto, aponta que podem haver outras formas de distribuição ainda não detectadas.

O Brasil é uma das principais vítimas do Fireball, de acordo com o relatório, correspondendo a 24,1 milhões de instalações, ou 9,6% das infecções mundiais, atrás apenas da Índia, com 25,3 milhões (10,1%). Completando o ranking dos maiores afetados estão México, com 16,1 milhões (6,4%), e Indonésia, com 13,1 milhões (5,2%).

Para se proteger, a Check Point dá algumas orientações. A primeira é procurar o Fireball, que pode estar com outro nome, na sua lista de aplicativos instalados no Windows ou Mac e removê-lo. Em seguida, executar algum programa para limpeza de adwares e malwares e, finalmente, resetar as configurações do navegador. Vale a pena sempre remover também os atalhos do browser que você tem na sua área de trabalho e criar novos.

Fonte: Olhar Digital

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