Começam a ganhar corpo os experimentos com a chamada “Li-fi”, transmissão de internet pela luz. Um grupo de cientistas britânicos, apoiado por universidades europerias, diz ter trafegado dados à respeitável velocidade de 10 Gb, cerca de 10 vezes mais veloz que a Fiber, a banda larga ultrarrápida do Google.
Os pesquisadores usaram minúsculos LEDs que piscam e apagam rapidamente para se comunicar em códigos binários. As cores vermelho, verde e azul — que compõem a branca– foram combinadas simultanemente para alcançar o resultado. Em cada uma delas, a taxa de transferência foi de 3,5 Gb.
A “Li-fi” tem sido apontada como sucessora do Wi-fi por oferecer velocidades muito superiores e custar menos do que as ondas de rádio, mas ainda é cedo para prever seu comportamento na prática. Afinal, a conexão não pode ser interrompida enquanto viaja do LED para um receptor e fracassa ao atravessar paredes, o que limita consideravelmente seu uso em uma residência.
Embora pareça recente, a transmissão de internet pela luz está em teste há 10 anos. Na semana retrasada, os chineses alcançaram conexão de 150 Mbps e marcaram para novembro a primeira demonstração pública da tecnologia. Além deles, a NASA também trabalha em um sistema com o mesmo princípio para tentar estabelecer conexão entre planetas.