10 jun 2013

Testamos o Google Glass

Testamos o Google Glass

Uma novidade digital vem mexendo com a imaginação de muita gente: o Google Glass. Nós tivemos o privilégio de experimentar a novidade. O gadget futurista que só deve chegar às lojas dos Estados Unidos no final do ano. Quem nos cedeu a oportunidade foi o publicitário Walter Longo, uma das pouquíssimas pessoas no Brasil a testar a versão “Explorer” do Google Glass. Por enquanto, foram colocadas à venda apenas duas mil unidades do dispositivo; para comprar uma delas era preciso se registrar e ser escolhido pelo Google…

“O nosso o objetivo é entender a usabilidade dele e passar a desenvolver aplicativos e interfaces que colaborem para que tenhamos o mesmo número de celulares como uma coisa comum”, opina Walter Longo, presidente / New Energy.

O “Google Glass” projeta uma pequena tela logo acima do campo de visão do usuário; ali, aplicativos podem mostrar mapas, músicas, previsão do tempo, rotas e até fazer chamadas de vídeo, tirar fotos e – ao mesmo tempo – compartilhar tudo através da internet. O dispositivo pode ser controlado tanto pela haste sensível ao toque quanto por comandos de voz.

O César, nosso repórter, foi quem teve a chance de experimentar o Google Glass.

“É uma sensação bem futurística e interessante. Ainda que só funcione em inglês por enquanto, é muito fácil interagir com os óculos. O reconhecimento de voz não falhou nenhuma vez; a haste sensível ao toque também é muito precisa. Mas o que surpreendeu foi a qualidade da telinha projetada; só usando mesmo para ter ideia. É até muito melhor do que aparece no vídeo de divulgação que eles lançaram algum tempo atrás”.

“Naquele momento eu falei: esse negócio é incômodo, esquisito, mas vai fazer história. É uma sensação de que é algo que ainda estranhamos, mas seguramente tem um futuro que vai impactar nossas vidas”, diz Walter Longo, presidente / New Energy.

O Google Glass tem conexão Wi-Fi, Bluetooth e pode usar o smartphone como ponto de conexão à internet – inclusive através da rede 3G. A lente de projeção não ocupa todo o campo de visão do usuário, mas tanto nosso repórter quanto o publicitário concordam que ainda é meio estranho ficar “olhando para o nada” enquanto conversa com um óculos…

“A coisa mais estranha é que, quando estou com ele, olho como se fosse um autista, com foco diferente da pessoa com quem estou falando. O olhar perdido no horizonte dá a sensação de que não estou prestando atenção em você, quando na verdade estou”, explica Walter Longo, presidente / New Energy.

Por enquanto, nessa fase inicial de testes, o dispositivo ainda traz poucos aplicativos. Mas a ideia de distribuir as primeiras unidades nas mãos certas é exatamente esta; que essas pessoas experimentem e pensem em aplicativos que podem realmente revolucionar o nosso dia a dia, assim como fez o telefone celular. Ideia é o que não falta: no hospital, por exemplo, usando o Glass o médico pode acompanhar os sinais vitais do paciente enquanto faz uma cirurgia. Na propaganda especificamente, o publicitário prevê muito uso da realidade aumentada.

“Eu vou pegar um produto, e ele vai reconhecê-lo e, com isso, passar a dar informações nutricionais e didáticas que ajudam na decisão de compra”, diz Longo.

Se você quiser conhecer mais sobre o novo gadget, acesse olhardigital.com.br. Aproveite e deixe uma sugestão; que tipo de uso você imagina para esses óculos inteligentes? Será que o dispositivo vai pegar mesmo? Você usaria? Tudo bem, ainda é muito cedo para dizer quão rápido essa tecnologia vai se espalhar, mas ela está vindo aí. Acesse, confira e participe…

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