26 ago 2013

Guia de compras no exterior pela web

Guia de compras no exterior pela web

Quantos de nós já não caímos na tentação de comprar seja lá o que for de sites de fora do Brasil? Além de os preços bem mais baixos, ainda existe a chance de adquirir produtos que sequer chegaram ou vão chegar ao mercado nacional. Aproveitar as vantagens do e-commerce internacional pode, sim, ser interessante em algumas situações. Mas existe uma série de preocupações e problemas que podem transformar um bom negócio numa grande dor de cabeça.

“Às vezes você deixa de fazer uma boa compra no Brasil, por um preço que seria até menor, por ser seduzido por um preço sem impostos lá fora que, na hora de pagar, acaba dobrando”, salienta o advogado tributarista Leonardo Palhares.

O maior problema é que muita gente ainda se ilude com os preços praticados nesses sites estrangeiros. E, na hora de receber o produto, tem a desagradável surpresa de descobrir o real valor do produto quando este é somado aos tributos que incidem sobre a compra internacional. E, de acordo com o advogado, qualquer produto importado, de qualquer valor, está sujeito a tributação pela Receita Federal. Aquela história que muitos já devem ter ouvido falar de que até 50 dólares não se paga imposto, é mito.

“Na prática, de acordo com a lei, todo e qualquer produto, seja qual for o valor, está sujeito a tributação no Brasil”, explica Palhares.

Ou seja, se alguma vez você já comprou qualquer produto e o recebeu na porta de casa sem qualquer tributação – o que pode acontecer devido à impossibilidade de controlar tudo o que chega no país – saiba que você foi um lance de sorte: esta não é a regra do jogo.

Se você quiser fazer compras assim, o jeito é fazer as contas antes de comprar e já se preparar para os impostos.

Outra informação que muito comprador ansioso desconhece é que os sites de compra internacionais não se responsabilizam por qualquer tributação sobre o produto quando ele chega ao Brasil. Normalmente isso até está explícito na hora da contratação do serviço. Mas, cá entre nós, quem lê tudo aquilo antes de clicar no “OK” da compra? A maioria oferece entrega internacional e tudo mais, mas isso não significa resolver problemas com a alfândega brasileira.

“Vale o Código de Defesa do Consumidor porque, ao comprar, o consumidor estava no Brasil, ou vale a legislação do contrato que ele firmou com a empresa de e-commerce fora do Brasil?”, questiona o advogado, que responde: “Cada um vai puxar a sardinha para o seu lado.”

Outro mito: pedir que a compra seja enviada como “presente”. O artifício já não cola com os fiscais da Receita. Ou seja, se você realmente quiser comprar algo de fora, não tem jeito: faça as contas. Nós pesquisamos os sites dos Correios e da Receita Federal e podemos adiantar algumas informações básicas: livros, revistas e jornais são os únicos bens isentos de taxas de importação. Para qualquer outro produto, funciona assim: a tributação será a soma do preço de compra com o valor do frete e mais o seguro que porventura possa ser cobrado pela transportadora. Por exemplo, em um produto de 120 dólares, se valor do transporte for de 20 dólares e o seguro mais 10, você pagará 90 dólares de taxas, o que corresponde a 60% de imposto de importação. Ou seja, na lei brasileira, você paga imposto de importação até sobre o serviço do frete e do seguro. Não apenas sobre o valor da mercadoria. É brincadeira?

“Você vai passar por dores de cabeça maiores e as formas de se resolver os problemas talvez sejam muito mais difíceis – ou às vezes impossíveis – do que seriam se fosse uma compra no Brasil”, sentencia Palhares.

Se você quiser conhecer mais detalhes sobre compras e envios de produtos do exterior, nós separamos o link do sites dos Correios com a dúvidas mais frequentes dos consumidores. Acesse e se informe. Na próxima semana, no segundo capítulo da  série sobre o comércio eletrônico, vamos mostrar o enorme desafio que as empresas brasileiras de compra online enfrentam por aqui. Saiba por que tantas delas estão na mira do Procon e outros órgãos de defesa do consumidor.

Share
26 ago 2013

Por que a internet brasileira é tão lenta?

Por que a internet brasileira é tão lenta?

Abaixo da média global; assim é nossa velocidade média de conexão à internet no Brasil. O país é apenas o septuagésimo terceiro colocado no ranking do estudo “State of Internet”, realizado pela Akamai, maior empresa em aceleração e segurança para a internet, em 243 países. Segundo o relatório do último trimestre, a velocidade média da conexão no Brasil foi de 2,3 megabits por segundo – enquanto a média global é de 3,1 megabits por segundo.

Uma curiosidade salta aos olhos nesse ranking: ficamos atrás até da atrasadíssima Coréia do Norte, que registrou velocidade média de 2,7 megabits por segundo. Mas, acredite, a situação por aqui já foi pior: a média brasileira cresceu 7,4% em relação ao último período de um ano.

Na visão do diretor da Akamai na América Latina, Jonas Silva, a baixa velocidade de conexão no país é oriunda, principalmente, de dois fatores. O primeiro é que cresceu muito o número de primeiros usuários de internet no Brasil e, segundo ele, esses acessos – mais concentrados nas classes C e D da sociedade – são realmente de baixa velocidade.

“A outra coisa que leva a este comportamento no Brasil é a dimensão geográfica, que é muito grande. Isso causa uma certa dificuldade para trazer uma velocidade alta de internet para um país com dimensões continentais”, explica Jonas Silva.

Na América Latina, a maior média está no Chile, com quase três megabits por segundo de velocidade. Mas vale lembrar que dos 16 milhões de habitantes de lá, cerca de 13 milhões estão concentrados na capital, Santiago. Já o Brasil é um país continental, o que dificulta as comparações. Fica mais fácil, nesse caso, comparar com a velocidade média de conexão em São Paulo, maior cidade do país.
,
“Se conseguirmos separar por estado, todos os estados litorâneos tem velocidades maiores e, eventualmente o Sudeste e o Sul têm velocidade mais alta. Isso vem desde o tempo da colonização, como o Brasil se desenvolveu”, explica Silva.

A boa notícia é que as perspectivas são otimistas. Com o crescimento de novos serviços através da internet na TV, as operadoras – por acaso as mesmas que oferecem serviço de banda larga – têm grande interesse em mudar esse cenário. É um raro exemplo de uma curiosa coincidência entre interesse econômico com o interesse da população.

“A velocidade deve melhorar nas grandes regiões metropolitanas porque existe o interesse das teles. Hoje elas têm interesse em oferecer uma programação por internet, de televisão por assinatura. E para ter uma transmissão em HD, é necessário uma velocidade de pelo menos 2,5 Mbps, então a maioria destes acessos de baixa velocidade devem ter um upgrade de velocidade ao longo do tempo”, conta o diretor da Akamai.

O estudo da Akamai mostrou também a penetração da banda larga em todo o mundo. No Brasil, menos de 1% das conexões é superior a 10 megabits por segundo; 14% estão entre quatro e 10 megabits por segundo… ou seja, os outros 85% estão abaixo disso.

A fibra óptica, que timidamente, começa a ser instalada em algumas cidades do país, é a melhor saída para fazer com que o Brasil suba algumas posições neste ranking. Porém, novamente, por ser um país continental, a dificuldade de instalação e o alto custo fazem com que essa mudança provavelmente ainda leve mais alguns anos para se concretizar.

“Vai levar alguns anos para chegar neste nível em que a sexta economia do mundo também chegue a este posto na área de comunicação digital”, diz Silva

O “State of Internet” avaliou também conectividade de rede, tráfego de ataques, e disponibilidade. O Brasil é listado como a oitava maior fonte de ataques no mundo. Para conferir o estudo completo neste mapa interativo, confira o link abaixo do vídeo para comparar nosso país com todos outros ao redor do mundo. Confira e surpreenda-se!

Share
26 ago 2013

Saiba 5 qualidades que um bom profissional precisa ter

Saiba 5 qualidades que um bom profissional precisa ter

Para crescer na carreira é necessário mais do que conhecimento na área, mas características de comportamento que destaquem o profissional. Pesquisa realizada pelo IDCE (Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos), e divulgada pela Exame, revela que as organizações buscam pessoas com perfil empreendedor. Para isso, cinco características são essenciais:

Visão ampla do negócio –  Interesse por todas as áreas de uma empresas revela um aspecto de quem assume a posição de empreendedor, mesmo sendo funcionário.

Tempo e vontade de ir além das suas atividades –  Pessoas com perfil empreendedor não ficam restritas às atividades de rotina. Elas são proativas, fazem as suas entregas obrigatórias e ainda encontram tempo para realizar atividades extras.

Espírito de liderança – Não é preciso ser chefe para ter espírito de liderança. Profissionais podem inspirar colegas e engajar pessoas em projetos que vão gerar mais negócios à empresa.

Criatividade – Ser criativo em tarefas diárias melhoram o desempenho da companhia, que pode conseguir reduzir custos ou aumentar produtividade. Ao observar o todo, muitas ideias surgem e não precisam necessariamente serem inovadoras.

Atitude – Pessoas que têm atitude geralmente se antecipam à demanda e passam a ser disputadas pelas empresas.

Share
15 ago 2013

No Dia da Informática, relembre a história do computador

No Dia da Informática, relembre a história do computador

Há 67 anos surgia o primeiro dispositivo que se ousou chamar de computador e, por isso, a cada ano o dia 15 de agosto é lembrado como Dia da Informática. Trata-se de uma homenagem ao ENIAC, surgido em 1946.

Acrônimo de Computador e Integrador Numérico Eletrônico, o ENIAC foi desenvolvido por dois cientistas norte-americanos chamados John, o Mauchly e o Presper Eckert, ambos da Universidade da Pensilvânia.

O projeto começou em 1943 e a ideia era que o computador efetuasse cálculos balísticos para o Exército dos Estados Unidos, que estava envolvido com a Segunda Guerra Mundial.

Era um nível tecnológico inimaginável para muita gente. Funcionando a uma velocidade 1 mil vezes superior ao alcançado pelas máquinas da época, o ENIAC ganhou até o apelido de “cérebro gigante”.

Hoje, é claro, os 5 mil cálculos que ele fazia por segundo não são sequer comparáveis aos quatrilhões de operações que o supercomputador chinês Tianhe-2 alcança no mesmo tempo – é o mais potente do mundo, atualmente.

Share
09 ago 2013

Desenvolvedores se arriscam para alavancar Windows Phone

Desenvolvedores se arriscam para alavancar Windows Phone

O Windows Phone vem crescendo, mas ainda peca por falta de apoio dos grandes desenvolvedores para levarem seus apps para o sistema. Isso gera uma situação estranha. Basta dar uma olhadinha nos comentários aqui no Olhar Digital para percebê-la: alguns atacam a plataforma, falando que ela não tem aplicativos importantes, como o Instagram, enquanto outros a defendem, lembrando que todos os aplicativos inexistentes possuem um genérico adaptado para ela.

Ambos estão certos. Existem desenvolvedores independentes que estão se arriscando para levar aos usuários do sistema da Microsoft experiências facilmente encontradas em outros sistemas operacionais, mesmo sem ter nenhum apoio das grandes empresas. O site The Verge levantou os motivos que os fazem apostar tão pesado na plataforma.

Para isso, eles dedicam tempo e, possivelmente, dinheiro, sem esperar muita coisa em troca. São os casos dos aplicativos como os da Wikipedia, Instagram, YouTube, SnapChat e Vine. Todos ganharam suas versões alternativas que, apesar de funcionais e gratuitas, por não terem suporte oficial, podem deixar de funcionar a qualquer momento, caso haja alguma atualização inesperada.

ReproduçãoO francês Rudy Huyn, entusiasta da plataforma, é um dos maiores exemplos de desenvolvedores que tentam alavancar o Windows Phone criando os aplicativos que ainda faltam. Ele viu a oportunidade como uma chance de se diferenciar e já criou o app da Wikipedia, que acabou ganhando a aprovação da Wikimedia Foundation. Ele também já criou o 6Sec, cliente do Vine para o WP, e trabalha no 6tagram, alternativa ao Instagram.

Huyn afirma que não tem medo de que as empresas levem seus próprios aplicativos para o SO. “Eu fui inspirado mais como usuário do que como desenvolvedor. Há pessoas que não compram um Windows Phone por causa da falta do Instagram. Eu não estou interessado no dinheiro, só quero atrair mais pessoas para a plataforma”, ele afirma, ressaltando estar totalmente aberto à ideia de que as companhias levem seus apps para o sistema.

Outro caso é do Instance, que é o cliente de Instagram mais popular do Windows Phone, com mais de 300 mil downloads. Daniel Gary lançou seu app não por dinheiro, ou por ser um entusiasta, mas… por amor. Ele diz que comprou para sua esposa um aparelho Samsung com o sistema, mas logo ela sentiu falta do Pinterest e do Instagram. Gary, então, fez o que qualquer marido apaixonado faria: criou sua própria versão dos apps e lançou na loja da Microsoft, gratuitos e livres de publicidade.

Segundo ele, nunca houve nenhuma ameaça de processo. O único problema foi quando o Instagram pediu para que mudasse o logo e o nome do aplicativo, mas não houve ameaça. Mesmo assim, Gary enfrentou problema quando a empresa mudou suas políticas de spam e acabou removendo todas as postagens feitas com o Instance. Mas este é apenas um dos problemas dos clientes alternativos.

O Swapchat, por exemplo, foi removido da loja de aplicativos por um pedido do Snapchat. O aplicativo era gratuito, mas os usuários poderiam pagar pela remoção da publicidade. Quem desembolsou alguma coisa acabou jogando dinheiro fora. O MetroTube, alternativa ao YouTube, também foi removido por pedido do Google, mas retornou como aplicativo gratuito. Até a própria Microsoft já teve seu próprio app removido, quando criou seu cliente do YouTube.

A situação mostra o maior risco dos aplicativos de terceiros. Não há como prever se eles continuarão existindo em um futuro próximo, seja por um pedido de remoção, seja por falta de suporte oficial. Caso as empresas mudem seus códigos e suas políticas, todos os apps citados nesta matéria poderão parar de funcionar. E mesmo que os desenvolvedores digam que não querem dinheiro com sua obra, alguns deles precisam disso para bancar o sistema. No caso de uma remoção forçada, os usuários que pagaram podem ficar nervosos e pedir o dinheiro de volta. Se isso acontecer, logo eles se verão com uma grande dívida nas mãos.

Share
30 jul 2013

Histórias de desenvolvedores

Histórias de desenvolvedores

A partir de hoje, vamos começar a contar no Blog Nokia algumas histórias de desenvolvedores brasileiros que criaram aplicativos de sucesso para as plataformas da Nokia. Muitas vezes, baixamos um aplicativo sem saber nada sobre quem o criou e de onde saiu a ideia, não é mesmo? Além disso, outros desenvolvedores (ou futuros desenvolvedores) podem se inspirar para criar aplicativos fantásticos também! 🙂

Para iniciar nossa série, escolhemos a história do Vinícius e do Alan, de 17 e 21 anos. Apesar de bem jovens e sem grandes conhecimentos no assunto, os dois aprenderam muita coisa pesquisando. No início desse ano, após a participação em um dos cursos ministrados pelo INdT em universidades, os dois começaram a desenvolver para Windows Phone. Desde então, já somam 8 aplicativos e mais de 180 mil downloads na Windows Phone Store.

Hoje, o aplicativo de maior sucesso é o Frases Românticas, que permite compartilhar frases e versos de amor totalmente em português por SMS, Twitter e Facebook, mas o Alan e o Vinícius não pararam por ai. Eles adiantaram para o Blog Nokia que, até o final do ano, novidades vão aparecer na loja. “Estamos com novas ideias em desenvolvimento e continuamos aprimorando os aplicativos já existentes”, contou Vinícius.

Seguindo a linha de seleção de frases, que está fazendo muito sucesso, a lista dos meninos está grande. Veja alguns dos outros aplicativos que eles já desenvolveram:

Cantadas / Xavecos – Pensado para ajudar na hora da paquera, o aplicativo traz mais de 300 cantadas que podem ser compartilhadas por SMS, Facebook e Twitter. Além desse, o Cantas de Pedreiro também traz aquelas cantadas engraçadas, mas que nem sempre ajudam a conquistar. Cuidado!

Versos de Rodeio – “Owww potência!” O app traz uma seleção especial com rimas de diferentes tipos para rir e se divertir.

Para-choque de Caminhão – Ainda seguindo a linha divertida, este app traz frases engraçadas e criativas, daquelas que só conseguimos ler na estrada.

Pensamento do Dia – Quem nunca precisou de uma frase de ânimo ou de uma inspiração para começar o dia? O Pensamento do Dia traz justamente uma seleção especial de frases.

Que tal escolher um desses para baixar no seu Nokia Lumia agora? Todos são gratuitos e já estão disponíveis na loja. Vale lembrar também que você pode classificar e escrever sua opinião sobre o aplicativo após o download. Isso ajuda os desenvolvedores a melhorarem ainda mais as apps!

Gostaram da história do Alan e do Vinícius? Semana que vem teremos novas histórias! Se você é desenvolvedor ou quer aprender a fazer aplicativos para S40, Plataforma Nokia Asha e Windows Phone, entre em contato com a Nokia pelo @Nokiadev_Brasil no Twitter!

Share
15 jul 2013

Aprenda a controlar o consumo de banda

Aprenda a controlar o consumo de banda

No Brasil, a maioria das operadoras de internet banda larga determina limites de downloads de gigabytes. Ou seja, quando você ultrapassa o volume de dados estipulado em franquia, eles reduzem sua velocidade de navegação sem dó.

Mais do que isso, apesar do monitoramento já realizado pela Anatel, todos nós sabemos que esses serviços costumam não entregar 100% da velocidade contratada na maior parte do tempo. E, no final das contas, se você ainda compartilha a banda larga na sua casa ou empresa, sabe que às vezes, por mais banda que haja, a conexão acaba ficando extremamente lenta ou simplesmente trava de vez.

Ainda que os pacotes de internet banda larga tenham ficado maiores, hoje chegando aos 100 Mbps, o cenário dentro das residências mudou bastante. Antigamente, a família compartilhava um único computador e tinha, no máximo, um laptop que alguém trazia do trabalho. Hoje, em muitas casas, cada um tem seu próprio notebook, smartphone, tablet e muitas vezes ainda conecta SmartTV e videogame. Tudo em uma mesma rede.

“Como a gente compartilha a internet com o wireless com todos os dispositivos, nós começamos a ter mais equipamentos conectados. Mantendo a mesma velocidade, temos menos banda para cada equipamento”, explica Taciano Pugliesi, gerente de produtos da D-Link. Ele ainda lembra que, com o advento dos smartphones, também se tornou comum repassar a senha da rede sem fio para amigos e familiares que visitem sua casa.

Combinado a esse aumento de dispositivos conectados a uma mesma rede, mudou também o conteúdo que consumimos online. Antes, estávamos acostumados apenas a páginas web, e-mails, fotos. Em seguida, evoluímos para as músicas: as rádios online e os serviços de streaming. Atualmente vivemos a fase de tudo isso junto ao lado de uma infinidade de vídeos, vários deles em alta definição.

“Atualmente, o que mais consome banda são os vídeos, principalmente em HD e Full HD. Em segundo, vem a parte do áudio”, explica Pugliesi. Além do áudio e do vídeo, outro vilão que consome muita banda são os downloads.

“As pessoas gostam muito de download de músicas, filmes, fotos e etc. Todas as vezes que eu faço um download eu posso usar minha banda inteira de internet”, completa Pugliesi.

Aliadas às ofertas de conexões mais rápidas de 10, 20, 100 Mbps, surgiu recentemente um novo padrão para roteadores: o “11AC”, que, entre diversas vantagens, a principal melhoria é mesmo em relação à velocidade. Além de consumir muita banda, informações audiovisuais demandam muita velocidade de comunicação entre seu aparelho e o roteador. Essa seria uma primeira solução para compartilhar link e navegar mais rápido.

“Não adianta ter um super-roteador e um link de 2 Mbps, assim como não adianta ter uma conexão de 100 Mbps e um roteador que limita a 54 Mbps. O segredo para uma casa é o equilíbrio entre o que você usa, a velocidade do seu plano e a capacidade do roteador”, diz Pugliesi.

Outra estratégia é controlar o consumo da sua banda larga e evitar que a velocidade seja reduzida antes do final do mês. Existem diversos softwares gratuitos que oferecem essa função. Esses aplicativos trazem gráficos com os picos na taxa de download e também o total acumulado para determinado período. Algumas ferramentas mostram inclusive quais aplicações usam mais sua conexão e até limitam a banda por programa.

Toda essa história acontece igualzinho nos smartphones. Os pacotes de dados da rede 3G também têm um limite que, quando é ultrapassado, resulta em uma redução drástica da velocidade de navegação. Aí a dica é aproveitar ao máximo os hotspots via wi-fi e controlar o uso; assim como nos computadores, existem apps para monitorar o uso de banda por aplicativo. Inclusive no sistema Android, a opção de monitoramento é nativa do sistema operacional.

Ainda que seja difícil traduzir essas dicas em números, conseguimos tirar do especialista quanta banda seria ideal, além de um roteador rápido, para uma família de até quatro pessoas compartilhar e navegar com boa experiência e sem travamentos dentro de casa.

“O ideal para uma família de quatro pessoas, acessando a internet ao mesmo tempo, é de pelo menos 10 Mbps até 20 Mbps”, explica o gerente de produto da D-Link.

Você também sofre com isso? Ou sua banda larga é suficiente para dividir com todos os membros da família? Participe e conte pra gente; você monitora de alguma forma seu consumo? Deixe seus comentários logo abaixo. Aproveite para conhecer alguns softwares gratuitos que ajudam a controlar o consumo da sua conexão de internet.  Aproveite!

Share
11 jul 2013

Novo celular da Nokia é capaz de achar uma agulha num palheiro

Novo celular da Nokia é capaz de achar uma agulha num palheiro

Nokia finalmente abriu as cortinas em definitivo para mostrar ao mundo o Lumia1020, o novo celular que será o carro-chefe da empresa de agora em diante. O aparelho, que conta com Windows Phone8, tem como grande diferencial uma câmera de 41 megapixels, confirmando rumores que já circulavam há algumas semanas.

A empresa chamou a imprensa para um evento em Nova York, onde pode dar grande ênfase ao poder da nova câmera, com a tecnologia PureView. Com isso, é possível tirar fotos enormes, que permitem um zoom digital sem perda de qualidade.

Segundo a Nokia, o Lumia 1020 conta com seis lentes físicas e estabilização óptica de imagem. Além disso, ele também tem recurso de dupla captura, que cria simultaneamente duas versões da foto: uma com 38 megapixels para armazenamento e edição e uma de 5 megapixels, para compartilhamento rápido nas redes sociais.

Share
08 jul 2013

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.

Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também foram vigiadas.

O monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. “Agora a história mudou de patamar”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.

Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).

TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nossoespecial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como ‘nós’ do sistema.

Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.

Off-the-record messaging: Trata-se de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não; entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem a instalação do plug-in.

HTTPS everywhere: O nome é quase auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome

TOSBack: Outra ferramenta criada pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o público nos termos de serviço

Share
08 jul 2013

Linguagem Java: um pouco de história

Linguagem Java: um pouco de história

Uma boa prática é conhecer um pouco da história da tecnologia antes de começar a usar certa ferramenta. O Java, por exemplo, não nasceu na ‘Ilha de Java’, na Indonésia. Tudo começou na Sun Microsystems, quando eles estavam desenvolvendo um aplicativo para set-top box.

Em 1990, a equipe se focava na criação de um app portátil para rodar em qualquer micro chip. O time escolheu a C/C ++ para a realizar a tarefa, mas logo descobriu que algumas características na linguagem a impedia de ser portátil.

A empresa, então, removeu alguns recursos da plataforma e, ao fazer isso, acabou criando uma nova linguagem de programação. A novidade ganhou o nome de ‘Oak’ (‘carvalho’, em português) para acompanhar o desenvolvedor que escreveu os códigos debaixo de uma árvore de carvalho, e apesar de ser uma inovação no mercado, a linguagem não decolou.

Cinco anos depois, a World Wide Web (WWW) se tornou popular e a internet passou a fazer parte da vida de todos. Com a chegada da web, a ‘Oak’ passou a ser a melhor opção no mundo online, já que a internet precisava de uma linguagem de programação independente e portátil que pudesse ser usada para escrever programas em diferentes plataformas.

Prevendo o sucesso, a Sun Microsystems renomeou a linguagem para ‘Java’, fez algumas alterações na plataforma, e a relançou no mesmo ano. A partir daí, desenvolvedores de todo mundo descobriram o potencial da tecnologia e a novidade se popularizou na web.

Java, apesar de ser uma ilha, também é um sinônimo para café, bebida que a equipe de desenvolvimento da empresa consumiu, em grandes quantidades, durante o processo de criação da linguagem. Depois de o time recriar a plataforma, o nome foi escolhido por ter a melhor relação com sua história. O logotipo foi uma decorrência simples: uma xícara da bebida que ajudou o time a ficar acordado no período de desenvolvimento da tecnologia.

Share