08 jul 2013

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.

Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também foram vigiadas.

O monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. “Agora a história mudou de patamar”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.

Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).

TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nossoespecial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como ‘nós’ do sistema.

Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.

Off-the-record messaging: Trata-se de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não; entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem a instalação do plug-in.

HTTPS everywhere: O nome é quase auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome

TOSBack: Outra ferramenta criada pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o público nos termos de serviço

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08 jul 2013

Windows 8.1 ficará pronto até o fim de agosto

Windows 8.1 ficará pronto até o fim de agosto

A Microsoft anunciou hoje, durante a conferência anual Worldwide Partner Conference, que a versão Release to Manufacturing (RTM) do Windows 8.1 será disponibilizada aos fabricantes e parceiros de hardware no final de agosto. A notícia chega menos de duas semanas após a Microsoft liberar o download gratuito da versão Preview.

A diretora financeira do Windows, Tami Reller, não revela exatamente quando a versão final do Windows 8.1 estará disponível para todos os usuários. No blog oficial do Windows, a empresa diz que o RTM será liberado para que os OEMs preparem seus dispositivos “a tempo das festas de fim de ano”.

A versão RTM do Windows 8 foi enviada aos fabricantes no dia 1º de agosto de 2012 e liberada para os desenvolvedores duas semanas depois, mas lançada mundialmente apenas no final de outubro. Se a Microsoft seguir o mesmo calendário no Windows 8.1, então é provável que vejamos a nova versão nas prateleiras das lojas apenas em meados de novembro.

O Windows 8.1 poderá ser instalado por meio de uma atualização na Windows Store e será gratuito para os atuais usuários do Windows 8. As principais mudanças do Windows 8.1 estão listadas neste artigo.

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08 jul 2013

Linguagem Java: um pouco de história

Linguagem Java: um pouco de história

Uma boa prática é conhecer um pouco da história da tecnologia antes de começar a usar certa ferramenta. O Java, por exemplo, não nasceu na ‘Ilha de Java’, na Indonésia. Tudo começou na Sun Microsystems, quando eles estavam desenvolvendo um aplicativo para set-top box.

Em 1990, a equipe se focava na criação de um app portátil para rodar em qualquer micro chip. O time escolheu a C/C ++ para a realizar a tarefa, mas logo descobriu que algumas características na linguagem a impedia de ser portátil.

A empresa, então, removeu alguns recursos da plataforma e, ao fazer isso, acabou criando uma nova linguagem de programação. A novidade ganhou o nome de ‘Oak’ (‘carvalho’, em português) para acompanhar o desenvolvedor que escreveu os códigos debaixo de uma árvore de carvalho, e apesar de ser uma inovação no mercado, a linguagem não decolou.

Cinco anos depois, a World Wide Web (WWW) se tornou popular e a internet passou a fazer parte da vida de todos. Com a chegada da web, a ‘Oak’ passou a ser a melhor opção no mundo online, já que a internet precisava de uma linguagem de programação independente e portátil que pudesse ser usada para escrever programas em diferentes plataformas.

Prevendo o sucesso, a Sun Microsystems renomeou a linguagem para ‘Java’, fez algumas alterações na plataforma, e a relançou no mesmo ano. A partir daí, desenvolvedores de todo mundo descobriram o potencial da tecnologia e a novidade se popularizou na web.

Java, apesar de ser uma ilha, também é um sinônimo para café, bebida que a equipe de desenvolvimento da empresa consumiu, em grandes quantidades, durante o processo de criação da linguagem. Depois de o time recriar a plataforma, o nome foi escolhido por ter a melhor relação com sua história. O logotipo foi uma decorrência simples: uma xícara da bebida que ajudou o time a ficar acordado no período de desenvolvimento da tecnologia.

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08 jul 2013

A evolução das placas gráficas

A evolução das placas gráficas

Tem gente que nem sabe que elas existem. A placa gráfica – ou placa de vídeo – é a responsável por gerar as imagens no seu computador e enviá-las até o seu monitor. Existem dois tipos de placas gráficas: a integrada e a dedicada. E antes de entender a diferença entre elas, vale destacar que ambas evoluíram muito nos últimos anos.

Vamos começar pela placa “integrada”. Até algum tempo atrás, ela vinha junto com a placa-mãe do computador e não podia ser trocada. A fama desse tipo de placa não é muito boa, afinal ela servia, no máximo, para ligar o micro. Mas atualmente a placa gráfica integrada mudou e não está mais na placa-mãe, mas sim na mesma porção de silício do processador. Seu grande poder de processamento é o que nos permite assistir a vídeos em HD, ver animações e todos os gráficos surpreendentes que encontramos na web e diversas aplicações.

“Os sistemas operacionais ficaram muito gráficos, até poucos anos atrás a gente via aquelas famosas telas verdes, do DOS; aquilo não existe mais. Você vai usar a internet e essa internet tem animação em flash, vídeo, imagem em alta definição, e tudo isso fala direto com a placa gráfica. Então uma boa placa gráfica, mesmo que integrada no processador, faz sentido pra quem nem estava se preocupando com isso”, comenta Roberto Brandão, gerente de engenharia da AMD na América Latina.

Interessante também é que nos processadores de última geração com placas gráficas integradas, elas fazem mais do que cuidar das imagens exibidas na tela.

“Em primeiro lugar, ela poderia ter maior capacidade de processamento, afinal, mesmo quando você tem uma integrada você ainda entra num YouTube, tem a capacidade de processamento de vídeo, assiste a vídeos, faz videoconferências. Essa placa precisou ser um pouquinho mais potente”, explica Brandão, que continua:

“E a outra coisa é que essa junção com o processador trouxe a possibilidade de a placa ajudar o processador em tarefas do dia a dia. Então antigamente quem tinha placa gráfica ou externa ou integrada pensava só em jogo, agora ele pensa também em aplicativos convencionais – por exemplo, tem casos em que o antivírus roda na sua GPU, na sua placa gráfica.”

Além dos PCs e notebooks, as placas gráficas integradas estão hoje também nos consoles de videogames de última geração, como XBox e PlayStation… Mas para quem joga no computador – principalmente games em alta resolução – a placa “dedicada” é indispensável. Elas são bem maiores fisicamente, têm performance muito superior às placas integradas, mas também consomem mais energia e, obviamente, ficam fora do processador.

“A maneira como elas se comunicam é que faz essa diferença. Fisicamente ela fica realmente fisível e a outra está integrada: você não consegue ver, mas ela está ali dentro”, diz o especialista.

Além de entusiastas, os gamers mais exigentes e os profissionais multimídia são os que realmente precisam de uma placa “dedicada” atualmente. Para todos os outros usuários, a placa “integrada” no processador é mais do que suficiente. O gamer sempre quer mais; mais definição, mais performance, mais capacidade de processamento. E em época que já se fala em resolução 4K 3D, só as placas dedicadas dão conta.

Outra peculiaridade é que as placas dedicadas trazem várias portas de conexão; entre elas o padrão VGA, HDMI, DVI e, as mais modernas, até o Display Port. Essas placas são capazes de suportar até quatro monitores independentes funcionando ao mesmo tempo ou até, no caso dos games, somar diversas telas para dar aquela sensação de imersão ao jogador.

“Isso é muito interessante para o gamer, que é quando você consegue uma tecnologia chamada infinity: quando você soma os monitores. Ou seja, ao invés de ver numa única janelinha, você expande o campo de visão para os outros monitores.”

Outra comparação interessante é em relação aos núcleos presentes em uma placa gráfica. Enquanto nos processadores estamos acostumados a falar em dois, quatro ou, mais recentemente, em até oito núcleos, nas placas gráficas – integradas ou dedicadas – esse número é surpreendentemente maior. “Pensando em GPU, a menor que se consegue produzir hoje tem 80 cores – essa é a menor. Vai a partir de 80 cores, chegando até 800 cores numa placa integrada, o que é um padrão interessante no mercado”, comenta Brandão.

“A GPU é para o entusiasta e neste caso se coloca mais de 2 bilhões de componentes eletrônicos, mais de 2 bilhões de transistors e mais ou menos 2 mil cores com capacidade de processamento de alguns teraflops – alguns trilhões de operações em ponto flutuante por segundo é bastante coisa para um único chip e isso hoje já está acessível para os consumidores do mundo, inclusive do Brasil.”

Bom, por último, preço. Dada a diferença de capacidade e performance, era de se imaginar: as placas dedicadas são caras. Algumas custam R$ 5 mil, R$ 6 mil e até mais.

Como já dissemos, hoje pouca gente precisa de uma placa dedicada, mas elas ainda fazem muito sucesso e, melhor, não param de evoluir, para alegria dos gamers e de alguns profissionais. O mesmo acontece com as placas integradas nos processadores, que também se tornam mais poderosas a cada geração. Aí, cabe a pergunta: será que algum dia a tecnologia vai fazer com que as placas integradas substituam definitivamente as placas de vídeo dedicadas? Participe e deixe sua opinião nos comentários. Aliás, aproveite e conte também se você é usuário de alguma placa específica.

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08 jul 2013

Tudo sobre o Windows Phone

Tudo sobre o Windows Phone

Como ele surgiu? Quais são os seus diferenciais? Confira todos os detalhes sobre o sistema operacional para smartphones da Microsoft que chegou para brigar de frente com os grandões iOS e Android. O Windows Phone surgiu em 2010 e teve como principais parceiros de lançamento Nokia,  Samsung, LG e Dell.

O Windows Phone nasceu da necessidade de criar uma atualização para o antigo sistema operacional da Microsoft, o Windows Mobile. O antecessor tem um foco maior no mercado empresarial, enquanto o WP foi desenvolvido para o uso doméstico, com ênfase para a comunicação. Devido ao pouco tempo que a empresa teve para criar o sistema operacional, os programas do Mobile não rodam no Phone.

Em 2010, o software foi lançado com o nome de Windows Phone 7. No ano seguinte, a Microsoft anunciou a parceria com a Nokia, para que os smartphones da fabricante finlandesa tivessem como principal sistema operacional o WP.

O objetivo era criar um novo sistema para dispositivos móveis, para concorrer com o iOS, da Apple, e o Android, do Google. Como principal diferencial, a Microsoft apostou em uma nova interface gráfica, chamada Metro.

A tela inicial do Windows Phone é personalizável, formada por ícones coloridos e grandes, os Live Tiles, que são atalhos para os aplicativos e recursos do aparelho. O usuário pode adicionar, remover, redimensionar ou reorganizar os itens como desejar. Alguns ícones são atualizados em tempo real, como o e-mail, por exemplo.

Os hubs são uma maneira de colocar ordem nos ícones e integrar o sistema com os conteúdos online. Há o grupo Imagens, para unir as fotos tiradas com a câmera do smartphone e os álbuns do Facebook, o grupo Pessoas, que exibe os contatos que o usuário tem na agenda, nas redes sociais e no e-mail, entre outros hubs.

Com o Windows Phone, é possível também criar clubes, que são grupos de pessoas que você convida para compartilhar um calendário, notas, fotos ou conversar, de forma privada.

O sistema operacional da Microsoft permite tirar fotos, editá-las, compartilhá-las por SMS, e-mail, rede social ou NFC, sem precisar sair do aplicativo câmera. Para não correr o risco de perder as fotografias e vídeos, o usuário pode armazenar os arquivos na nuvem com o SkyDrive.

Em 2012, foi apresentada a mais recente versão do sistema, com o nome de Windows Phone 8. Ele tem mais de 120 mil aplicativos em sua loja virtual, o que pode ser considerado pouco se comparado aos concorrentes. Mas o foco da Microsoft é valorizar os programas que já vêm no celular, como o navegador Internet Explorer.

O Internet Explorer 10 para Windows Phone 8 foi aprimorado e traz recursos como guias, favoritos e compartilhamento de página da internet integrado, para facilitar sua navegação em movimento.

Entre as novidades trazidas pela nova versão, está o Espaço da Criança. Com este recurso, os pequenos podem brincar com os jogos, aplicativos, músicas e vídeos do telefone, mas não conseguem acessar o que você proibir, mediante senha.

Outra inovação é o programa Carteira, que possibilita ao usuário guardar digitalmente os cartões de crédito e débito, de fidelidade, de afiliação e cupons. É possível acompanhar os saldos e transações dos cartões, configurá-los para a compra de aplicativos e jogos, procurar ofertas e outras possibilidades.

Depois de se conectar com uma conta da Microsoft – antiga Windows Live ID – o usuário baixa aplicativos, games e músicas, joga no Xbox com amigos e até consegue localizar o celular, se perdê-lo.

A loja, que se chamava Windows Phone Marketplace, agora é a Loja do Windows Phone. Inteligente, ela memoriza o tipo de aplicativos que você gosta e recomenda alguns. Os apps Microsoft Mobile passaram por melhorias, para ficar ainda mais fácil acessar e editar documentos do Office a qualquer hora e local.

E você, vai apostar em um smartphone com Windows Phone?

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04 jul 2013

Aprenda a rodar aplicativos para Android no PC

Aprenda a rodar aplicativos para Android no PC

A Google Play tem milhões de aplicativos e jogos disponíveis para download para quem é usuário doAndroid e alguns deles podem fazer falta para quem só utiliza um computador comum.

Isso, no entanto, não deve ser um impeditivo para quem gostaria de testar um aplicativo ou utilizar um recurso bacana, como o Whatsapp, no PC já que há maneiras inteligentes de executar estes apps em um computador com Windows.

Abaixo damos as dicas para instalar aplicativos de Android no seu PC:

O primeiro passo é baixar e instalar o aplicativo BlueStacks App Player. O software é responsável por emular o ecossistema para rodar os apps para o sistema operacional do Google. Clique aqui para baixar.

Quem já está familiarizado com o Android não terá problemas em entender como funciona o software. Para procurar por um aplicativo, é necessário clicar sobre a lupa azul na parte superior da tela

Reprodução

Em seguida, procure pelo aplicativo que você tem interesse em rodar em seu computador e clique em “Find” e selecione a opção desejada e dê

“Install”. No exemplo abaixo, instalamos o Whatsapp, que oferece um serviço bacana e que não possui uma versão adequada para o PC. Jogos

como Jetpack Joyride e Angry Birds também rodam bem no emulador.

Reprodução

O aplicativo irá buscar o app pesquisado em três lojas diferentes. A terceira coluna, do Google Play, é a mais recomendada, por trazer os aplicativos com maior controle de qualidade.

A instalação pode requisitar uma conta no Google para dar prosseguimento à instalação do app. Além disso, antes de efetuar a instalação, será necessário concordar com os termos de uso do Google Play.

Uma vez aceitos os termos, você será direcionado à página do app e deverá clicar em Instalar. Em seguida, pressione Aceitar e Fazer Download para iniciar a instalação.

Para executar o aplicativo, clique no botão central inferior para ir à página inicial do emulador. Basta pressionar “My Apps”, no canto superior da tela, para acessar todos os aplicativos que você instalou. Por fim, clique naquele que deseja executar.

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