16 jul 2013

45% das empresas brasileiras não têm sites, aponta Cetic.br

45% das empresas brasileiras não têm sites, aponta Cetic.br

Segundo estudo realizado com 6.400 empresas brasileiras que empregam ao menos 10 funcionários, apenas 55% delas têm sites. Esta é uma das descobertas do TIC Empresas 2012, publicado nesta terça-feira, 16, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), órgão ligado ao NIC.br.

O levantamento — considerado um raio x nacional sobre a adaptação do mercado corporativo à estrutura digital — mostra que o dado muda de acordo com o porte: 87% das grandes empresas – com mais de 250 pessoas – mantêm páginas institucionais na internet, sendo que nas pequenas companhias a proporção é de 48% e nas médias, de 74%.

Nas redes sociais, a presença é menos maciça. Apenas 36% das empresas possuem perfil em alguma plataforma de relacionamento. Quando analisadas pelo porte, o percentual diminui para as 33% entre as pequenas e aumenta para 43% e 50% nas médias e grandes, respectivamente.

Quanto às atividades nas redes, 78% das empresas publicam notícias relacionadas a elas mesmas; 74% respondem a comentários e dúvidas e 72% publicam conteúdo referente à área de atuação da empresa. Ainda neste contexto, 38% das companhias publicam informações pelo menos uma vez por semana, enquanto 26% atualizam os canais diariamente.

Outros dados coletados dizem respeito ao uso da internet. De acordo com o Cetic.br, 97% das empresas têm acesso à rede e o número de funcionários que utilizam a internet (45%) se aproximou daqueles que usam computador (49%).

A conexão em banda larga baseada na tecnologia DSL, pela rede telefônica, alcançou 65% nesta oitava edição da pesquisa, sua maior taxa. No entanto, o uso da tecnologia de acesso por conexão via cabo apresentou o maior crescimento, passando de 22% em 2008 para 57% em 2012. A conexão via modem 3G está presente em 40% das empresas, 72% de participação nas grandes corporações.
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16 jul 2013

Vivemos uma guerra cibernética, admite ONU

Vivemos uma guerra cibernética, admite ONU

Vivemos tempos de guerra virtual e a ONU reconhece isso. Na manhã desta segunda-feira, 15, o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações, Hamadoun Touré, demonstrou surpresa pelo espanto dos governos ao saberem que os Estados Unidos espionam as conversas do mundo todo.

“Já existe uma guerra cibernética ocorrendo, lamentavelmente”, declarou, conforme relata o Estadão.

“Sabemos que todos os países estão fazendo isso (espionagem)”, disse. “Eu conversava com um embaixador outro dia que me confessou: ‘Não sei por que estão todos surpresos diante das histórias de espionagem. Todos fazemos isso.’”

Ele lembrou que são grampeados até os e-mails do diretor da CIA, uma das agências de inteligência dos EUA por trás da bisbilhotagem virtual. “Você acha que meu email é seguro?”, levantou. “Eu seria estúpido se achasse isso.”

Para Touré, não haverá vencedores nessa guerra e a única forma de pará-la seria entregando o debate a uma organização global – no caso, a que dirige junto à ONU. “Governos devem parar de realizar essas ações e apenas uma organização internacional pode trazer a uma mesma mesa governos para debater o assunto”, opinou.

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15 jul 2013

Aprenda a controlar o consumo de banda

Aprenda a controlar o consumo de banda

No Brasil, a maioria das operadoras de internet banda larga determina limites de downloads de gigabytes. Ou seja, quando você ultrapassa o volume de dados estipulado em franquia, eles reduzem sua velocidade de navegação sem dó.

Mais do que isso, apesar do monitoramento já realizado pela Anatel, todos nós sabemos que esses serviços costumam não entregar 100% da velocidade contratada na maior parte do tempo. E, no final das contas, se você ainda compartilha a banda larga na sua casa ou empresa, sabe que às vezes, por mais banda que haja, a conexão acaba ficando extremamente lenta ou simplesmente trava de vez.

Ainda que os pacotes de internet banda larga tenham ficado maiores, hoje chegando aos 100 Mbps, o cenário dentro das residências mudou bastante. Antigamente, a família compartilhava um único computador e tinha, no máximo, um laptop que alguém trazia do trabalho. Hoje, em muitas casas, cada um tem seu próprio notebook, smartphone, tablet e muitas vezes ainda conecta SmartTV e videogame. Tudo em uma mesma rede.

“Como a gente compartilha a internet com o wireless com todos os dispositivos, nós começamos a ter mais equipamentos conectados. Mantendo a mesma velocidade, temos menos banda para cada equipamento”, explica Taciano Pugliesi, gerente de produtos da D-Link. Ele ainda lembra que, com o advento dos smartphones, também se tornou comum repassar a senha da rede sem fio para amigos e familiares que visitem sua casa.

Combinado a esse aumento de dispositivos conectados a uma mesma rede, mudou também o conteúdo que consumimos online. Antes, estávamos acostumados apenas a páginas web, e-mails, fotos. Em seguida, evoluímos para as músicas: as rádios online e os serviços de streaming. Atualmente vivemos a fase de tudo isso junto ao lado de uma infinidade de vídeos, vários deles em alta definição.

“Atualmente, o que mais consome banda são os vídeos, principalmente em HD e Full HD. Em segundo, vem a parte do áudio”, explica Pugliesi. Além do áudio e do vídeo, outro vilão que consome muita banda são os downloads.

“As pessoas gostam muito de download de músicas, filmes, fotos e etc. Todas as vezes que eu faço um download eu posso usar minha banda inteira de internet”, completa Pugliesi.

Aliadas às ofertas de conexões mais rápidas de 10, 20, 100 Mbps, surgiu recentemente um novo padrão para roteadores: o “11AC”, que, entre diversas vantagens, a principal melhoria é mesmo em relação à velocidade. Além de consumir muita banda, informações audiovisuais demandam muita velocidade de comunicação entre seu aparelho e o roteador. Essa seria uma primeira solução para compartilhar link e navegar mais rápido.

“Não adianta ter um super-roteador e um link de 2 Mbps, assim como não adianta ter uma conexão de 100 Mbps e um roteador que limita a 54 Mbps. O segredo para uma casa é o equilíbrio entre o que você usa, a velocidade do seu plano e a capacidade do roteador”, diz Pugliesi.

Outra estratégia é controlar o consumo da sua banda larga e evitar que a velocidade seja reduzida antes do final do mês. Existem diversos softwares gratuitos que oferecem essa função. Esses aplicativos trazem gráficos com os picos na taxa de download e também o total acumulado para determinado período. Algumas ferramentas mostram inclusive quais aplicações usam mais sua conexão e até limitam a banda por programa.

Toda essa história acontece igualzinho nos smartphones. Os pacotes de dados da rede 3G também têm um limite que, quando é ultrapassado, resulta em uma redução drástica da velocidade de navegação. Aí a dica é aproveitar ao máximo os hotspots via wi-fi e controlar o uso; assim como nos computadores, existem apps para monitorar o uso de banda por aplicativo. Inclusive no sistema Android, a opção de monitoramento é nativa do sistema operacional.

Ainda que seja difícil traduzir essas dicas em números, conseguimos tirar do especialista quanta banda seria ideal, além de um roteador rápido, para uma família de até quatro pessoas compartilhar e navegar com boa experiência e sem travamentos dentro de casa.

“O ideal para uma família de quatro pessoas, acessando a internet ao mesmo tempo, é de pelo menos 10 Mbps até 20 Mbps”, explica o gerente de produto da D-Link.

Você também sofre com isso? Ou sua banda larga é suficiente para dividir com todos os membros da família? Participe e conte pra gente; você monitora de alguma forma seu consumo? Deixe seus comentários logo abaixo. Aproveite para conhecer alguns softwares gratuitos que ajudam a controlar o consumo da sua conexão de internet.  Aproveite!

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11 jul 2013

App verifica se o seu Android está exposto a APKs com malware

App verifica se o seu Android está exposto a APKs com malware

Recentemente, uma brecha de segurança foi descoberta no Android pela empresa de segurança digital Bluebox Security. O relatório divulgado mostrava que a falha, presente no sistema da Google desde a versão 1.6 até a mais atual, permitia que APKs maliciosas não fossem identificadas como tal e prejudicassem o seu aparelho.

Na última terça-feira (9) a Google liberou uma atualização de segurança para corrigir o problema e no mesmo dia a própria Bluebox lançou um aplicativo que verifica se o seu aparelho ainda está vulnerável. Ele se chama Bluebox Security Scanner e pode ser baixado gratuitamente no Google Play.

A aplicação é capaz de identificar se o seu sistema está vulnerável à falha, se ele permite a instalação de aplicativos de fora da Google Play e também se há qualquer app mal-intencionado instalado no aparelho.

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11 jul 2013

Novo celular da Nokia é capaz de achar uma agulha num palheiro

Novo celular da Nokia é capaz de achar uma agulha num palheiro

Nokia finalmente abriu as cortinas em definitivo para mostrar ao mundo o Lumia1020, o novo celular que será o carro-chefe da empresa de agora em diante. O aparelho, que conta com Windows Phone8, tem como grande diferencial uma câmera de 41 megapixels, confirmando rumores que já circulavam há algumas semanas.

A empresa chamou a imprensa para um evento em Nova York, onde pode dar grande ênfase ao poder da nova câmera, com a tecnologia PureView. Com isso, é possível tirar fotos enormes, que permitem um zoom digital sem perda de qualidade.

Segundo a Nokia, o Lumia 1020 conta com seis lentes físicas e estabilização óptica de imagem. Além disso, ele também tem recurso de dupla captura, que cria simultaneamente duas versões da foto: uma com 38 megapixels para armazenamento e edição e uma de 5 megapixels, para compartilhamento rápido nas redes sociais.

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10 jul 2013

Startup oferece mais de 390 cursos online em 6 idiomas

Startup oferece mais de 390 cursos online em 6 idiomas

startup de educação Coursera, lançada em abril de 2012, acaba de receber a segunda parte de um grande investimento, totalizado em US$ 65 milhões, segundo oBusiness Insider.

empresa oferece atualmente mais de 390 cursos online em seis idiomas – inglês, francês, espanhol, chinês, alemão e italiano – sobre os mais diversos temas, entre eles, assuntos ligados à tecnologia.

Segundo o fundador Daphne Koller, com o novo investimento, a Coursera vai duplicar seus funcionários, lançar uma API para a criação de aplicativos móveis e expandir para outros países. O objetivo, segundo ele, é oferecer cursos de alta qualidade.

No momento, a startup tem parceria com 83 instituições educacionais em quatro continentes e mais de 4 milhões de usuários. Na área de tecnologia há diversos cursos que vão desde programação a análise de dados, redes sociais, segurança e criptografia. Standford, Princeton e Yale são algumas das universidades que fazem parte do projeto.

Clique aqui para conhecer a Coursera e buscar por cursos. E para saber o que os recrutadores pensam sobre esta modalidade de aprendizado, leia aqui uma matéria com percepções de 9 especialistas de recursos humanos.

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08 jul 2013

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet

Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.

Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também foram vigiadas.

O monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. “Agora a história mudou de patamar”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.

Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).

TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nossoespecial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como ‘nós’ do sistema.

Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.

Off-the-record messaging: Trata-se de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não; entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem a instalação do plug-in.

HTTPS everywhere: O nome é quase auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome

TOSBack: Outra ferramenta criada pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o público nos termos de serviço

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08 jul 2013

Windows 8.1 ficará pronto até o fim de agosto

Windows 8.1 ficará pronto até o fim de agosto

A Microsoft anunciou hoje, durante a conferência anual Worldwide Partner Conference, que a versão Release to Manufacturing (RTM) do Windows 8.1 será disponibilizada aos fabricantes e parceiros de hardware no final de agosto. A notícia chega menos de duas semanas após a Microsoft liberar o download gratuito da versão Preview.

A diretora financeira do Windows, Tami Reller, não revela exatamente quando a versão final do Windows 8.1 estará disponível para todos os usuários. No blog oficial do Windows, a empresa diz que o RTM será liberado para que os OEMs preparem seus dispositivos “a tempo das festas de fim de ano”.

A versão RTM do Windows 8 foi enviada aos fabricantes no dia 1º de agosto de 2012 e liberada para os desenvolvedores duas semanas depois, mas lançada mundialmente apenas no final de outubro. Se a Microsoft seguir o mesmo calendário no Windows 8.1, então é provável que vejamos a nova versão nas prateleiras das lojas apenas em meados de novembro.

O Windows 8.1 poderá ser instalado por meio de uma atualização na Windows Store e será gratuito para os atuais usuários do Windows 8. As principais mudanças do Windows 8.1 estão listadas neste artigo.

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08 jul 2013

Linguagem Java: um pouco de história

Linguagem Java: um pouco de história

Uma boa prática é conhecer um pouco da história da tecnologia antes de começar a usar certa ferramenta. O Java, por exemplo, não nasceu na ‘Ilha de Java’, na Indonésia. Tudo começou na Sun Microsystems, quando eles estavam desenvolvendo um aplicativo para set-top box.

Em 1990, a equipe se focava na criação de um app portátil para rodar em qualquer micro chip. O time escolheu a C/C ++ para a realizar a tarefa, mas logo descobriu que algumas características na linguagem a impedia de ser portátil.

A empresa, então, removeu alguns recursos da plataforma e, ao fazer isso, acabou criando uma nova linguagem de programação. A novidade ganhou o nome de ‘Oak’ (‘carvalho’, em português) para acompanhar o desenvolvedor que escreveu os códigos debaixo de uma árvore de carvalho, e apesar de ser uma inovação no mercado, a linguagem não decolou.

Cinco anos depois, a World Wide Web (WWW) se tornou popular e a internet passou a fazer parte da vida de todos. Com a chegada da web, a ‘Oak’ passou a ser a melhor opção no mundo online, já que a internet precisava de uma linguagem de programação independente e portátil que pudesse ser usada para escrever programas em diferentes plataformas.

Prevendo o sucesso, a Sun Microsystems renomeou a linguagem para ‘Java’, fez algumas alterações na plataforma, e a relançou no mesmo ano. A partir daí, desenvolvedores de todo mundo descobriram o potencial da tecnologia e a novidade se popularizou na web.

Java, apesar de ser uma ilha, também é um sinônimo para café, bebida que a equipe de desenvolvimento da empresa consumiu, em grandes quantidades, durante o processo de criação da linguagem. Depois de o time recriar a plataforma, o nome foi escolhido por ter a melhor relação com sua história. O logotipo foi uma decorrência simples: uma xícara da bebida que ajudou o time a ficar acordado no período de desenvolvimento da tecnologia.

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08 jul 2013

A evolução das placas gráficas

A evolução das placas gráficas

Tem gente que nem sabe que elas existem. A placa gráfica – ou placa de vídeo – é a responsável por gerar as imagens no seu computador e enviá-las até o seu monitor. Existem dois tipos de placas gráficas: a integrada e a dedicada. E antes de entender a diferença entre elas, vale destacar que ambas evoluíram muito nos últimos anos.

Vamos começar pela placa “integrada”. Até algum tempo atrás, ela vinha junto com a placa-mãe do computador e não podia ser trocada. A fama desse tipo de placa não é muito boa, afinal ela servia, no máximo, para ligar o micro. Mas atualmente a placa gráfica integrada mudou e não está mais na placa-mãe, mas sim na mesma porção de silício do processador. Seu grande poder de processamento é o que nos permite assistir a vídeos em HD, ver animações e todos os gráficos surpreendentes que encontramos na web e diversas aplicações.

“Os sistemas operacionais ficaram muito gráficos, até poucos anos atrás a gente via aquelas famosas telas verdes, do DOS; aquilo não existe mais. Você vai usar a internet e essa internet tem animação em flash, vídeo, imagem em alta definição, e tudo isso fala direto com a placa gráfica. Então uma boa placa gráfica, mesmo que integrada no processador, faz sentido pra quem nem estava se preocupando com isso”, comenta Roberto Brandão, gerente de engenharia da AMD na América Latina.

Interessante também é que nos processadores de última geração com placas gráficas integradas, elas fazem mais do que cuidar das imagens exibidas na tela.

“Em primeiro lugar, ela poderia ter maior capacidade de processamento, afinal, mesmo quando você tem uma integrada você ainda entra num YouTube, tem a capacidade de processamento de vídeo, assiste a vídeos, faz videoconferências. Essa placa precisou ser um pouquinho mais potente”, explica Brandão, que continua:

“E a outra coisa é que essa junção com o processador trouxe a possibilidade de a placa ajudar o processador em tarefas do dia a dia. Então antigamente quem tinha placa gráfica ou externa ou integrada pensava só em jogo, agora ele pensa também em aplicativos convencionais – por exemplo, tem casos em que o antivírus roda na sua GPU, na sua placa gráfica.”

Além dos PCs e notebooks, as placas gráficas integradas estão hoje também nos consoles de videogames de última geração, como XBox e PlayStation… Mas para quem joga no computador – principalmente games em alta resolução – a placa “dedicada” é indispensável. Elas são bem maiores fisicamente, têm performance muito superior às placas integradas, mas também consomem mais energia e, obviamente, ficam fora do processador.

“A maneira como elas se comunicam é que faz essa diferença. Fisicamente ela fica realmente fisível e a outra está integrada: você não consegue ver, mas ela está ali dentro”, diz o especialista.

Além de entusiastas, os gamers mais exigentes e os profissionais multimídia são os que realmente precisam de uma placa “dedicada” atualmente. Para todos os outros usuários, a placa “integrada” no processador é mais do que suficiente. O gamer sempre quer mais; mais definição, mais performance, mais capacidade de processamento. E em época que já se fala em resolução 4K 3D, só as placas dedicadas dão conta.

Outra peculiaridade é que as placas dedicadas trazem várias portas de conexão; entre elas o padrão VGA, HDMI, DVI e, as mais modernas, até o Display Port. Essas placas são capazes de suportar até quatro monitores independentes funcionando ao mesmo tempo ou até, no caso dos games, somar diversas telas para dar aquela sensação de imersão ao jogador.

“Isso é muito interessante para o gamer, que é quando você consegue uma tecnologia chamada infinity: quando você soma os monitores. Ou seja, ao invés de ver numa única janelinha, você expande o campo de visão para os outros monitores.”

Outra comparação interessante é em relação aos núcleos presentes em uma placa gráfica. Enquanto nos processadores estamos acostumados a falar em dois, quatro ou, mais recentemente, em até oito núcleos, nas placas gráficas – integradas ou dedicadas – esse número é surpreendentemente maior. “Pensando em GPU, a menor que se consegue produzir hoje tem 80 cores – essa é a menor. Vai a partir de 80 cores, chegando até 800 cores numa placa integrada, o que é um padrão interessante no mercado”, comenta Brandão.

“A GPU é para o entusiasta e neste caso se coloca mais de 2 bilhões de componentes eletrônicos, mais de 2 bilhões de transistors e mais ou menos 2 mil cores com capacidade de processamento de alguns teraflops – alguns trilhões de operações em ponto flutuante por segundo é bastante coisa para um único chip e isso hoje já está acessível para os consumidores do mundo, inclusive do Brasil.”

Bom, por último, preço. Dada a diferença de capacidade e performance, era de se imaginar: as placas dedicadas são caras. Algumas custam R$ 5 mil, R$ 6 mil e até mais.

Como já dissemos, hoje pouca gente precisa de uma placa dedicada, mas elas ainda fazem muito sucesso e, melhor, não param de evoluir, para alegria dos gamers e de alguns profissionais. O mesmo acontece com as placas integradas nos processadores, que também se tornam mais poderosas a cada geração. Aí, cabe a pergunta: será que algum dia a tecnologia vai fazer com que as placas integradas substituam definitivamente as placas de vídeo dedicadas? Participe e deixe sua opinião nos comentários. Aliás, aproveite e conte também se você é usuário de alguma placa específica.

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