26 set 2014

Facebook usará drones do tamanho de Boeings para distribuir internet

Facebook usará drones do tamanho de Boeings para distribuir internet

Já faz algum tempo que o Facebook revelou seus planos de cobrir parte do mundo com internet sem fio usando drones, o que ainda não estava claro é o tamanho da ambição por trás dos planos de Mark Zuckerberg.

Nesta semana, durante um evento promovido pelo Mashable, Yael Maguire, engenheiro que dirige o Facebook Connectivity Lab, contou alguns detalhes sobre a ideia, mostrando que a rede social não está pensando pequeno.

A começar pelo drone; Yael prefere chamá-lo de avião, mesmo. O que faz sentido, visto que a ideia do Facebook é colocar no ar um dispositivo do tamanho de um Boeing 747. Aliás, um não, vários.

Um único controlador seria responsável por cerca de 100 desses aviões não tripulados, que voariam a uma altitude entre 60 mil e 90 mil pés.

Como se esses desafios não fossem suficientemente complicados, o Facebook ainda quer que os aviões permaneçam no ar por meses – “ou talvez anos”, disse Yael. Para isso será necessário usar energia solar e fazer com que a máquina seja leve.

O Facebook identificou 21 países na América Latina, África e Ásia como seus focos principais, mas em 2015 a empresa pretende lançar o primeiro avião sobre os Estados Unidos para fazer testes.

Os dispositivos com internet só devem ir ao ar daqui a três ou cinco anos. O próprio Yael reconhece que é uma previsão otimista.

Fonte: Olhar Digital

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22 set 2014

Aluguel de dispositivos tecnológicos cresce no Brasil

Aluguel de dispositivos tecnológicos cresce no Brasil
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09 set 2014

Mapa mundi das redes sociais

Mapa mundi das redes sociais

O estrategista de mídias sociais Vicenzo Cosenza divulgou no final do mês passado uma nova versão de seu “mapa mundi das redes sociais”. A cada semestre, Cosenza publica um gráfico que mostra as redes mais populares por país. As informações são obtidas por meio de dados de tráfego de ferramentas medidoras de audiência.

Na última atualização o Facebook domina 130 dos 137 países monitorados pela pesquisa. Na versão anterior, de dezembro de 2013, a rede era a mais utilizada em 128 deles. A novidade ficou por conta do aumento de acessos na Letônia e na Moldávia, onde redes como Draugiem e Odnoklassniki eram líderes.

Cocenza explica que não há medição do impacto do Google+ porque ele faz parte do tráfego de domínio do Google.

No gif abaixo é possível perceber a transformação no mapa de 2009 até hoje e a diminuição no número de redes sociais populares. No Brasil, por exemplo, o Orkut dominava os acessos.
Mapa do mundo da rede social animado

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09 set 2014

Filtros de linha, estabilizadores e nobreaks. Qual a diferença?

Filtros de linha, estabilizadores e nobreaks. Qual a diferença?

Filtros de linha, estabilizadores de tensão, Nobreaks… Todos esses três dispositivos servem para proteger seus equipamentos eletrônicos de um surto repentino de tensão, frequência ou corrente elétrica. Mas você sabe qual é a diferença entre eles? Como funcionam? E até como escolher o melhor para você?

Se a única preocupação é não ter nenhum equipamento elétrico-eletrônico queimado por um surto na rede elétrica, um filtro de linha pode ser suficiente. Os filtros de linha eliminam ou minimizam possíveis ruídos da rede elétrica. Um exemplo de surto de tensão é quando um raio atinge a região próxima à sua residência ou escritório – a altíssima descarga elétrica pode danificar qualquer equipamento ligado na tomada.

Qualquer equipamento pode ser ligado a um filtro de linha. O dispositivo é indicado para TVs, DVDs, Blu-Rays, videogames e por aí vai. Aparentemente o filtro de linha mais parece uma extensão comum, mas ele faz muito mais do que permitir que diversos equipamentos sejam ligados a uma única saída.

Um nível acima dos filtros de linha estão os estabilizadores de tensão. Além de possuir a mesma função dos filtros de linhas, os estabilizadores protegem os eletrônicos de variações bruscas de tensão.

Ou seja, se a tensão estiver baixa, o estabilizador vai elevar sua potência através de um transformador interno; ao mesmo tempo, se a potência vier alta demais, o estabilizador vai limitar essa energia para que o equipamento a ele ligado receba o nível mais próximo do ideal.

Uma dica é importante, para escolher o estabilizador ideal para você, é preciso fazer algumas contas simples. É preciso levar em conta a carga da potência que vai ser conectada ao estabilizador de tensão. Cada estabilizador possui uma potência máxima. Some as potências de todos os aparelhos que serão conectados a ele e acrescente uma folga de 20%. Assim você vai acertar na hora de escolher seu estabilizador e consequentemente proteger corretamente seus equipamentos.

No patamar mais alto da proteção estão os Nobreaks. Além de estabilizar a tensão e possuir um filtro de linha interno, o dispositivo protege os equipamentos nele ligados em caso de uma interrupção no fornecimento de energia elétrica. O NoBreak é uma fonte de alimentação ininterrupta. Ele fica ligado na tomada, mas quando a energia cai, passa a funcionar por meio de baterias instaladas no interior do aparelho.

Em teoria, um Nobreak pode trabalhar com qualquer equipamento eletrônico. Mas mais do que fornecer energia, ele também protege seus aparelhos. Se você não quer que qualquer eletrônico desligue repentinamente em caso de queda de energia, um NoBreak é a melhor solução.

Estabilizadores de tensão e NoBreaks são os mais indicados para proteger computadores e servidores. A diferença entre os dois equipamentos é basicamente o fornecimento de energia das baterias do NoBreak.
Uma dica importante é: evite ligar mais de um aparelho, como ligar um nobreak num estabilizador de linha – essa combinação pode mais atrapalhar que ajudar. Agora você já sabe o que escolher para proteger seus eletrônicos. Não vacile, afinal nossa energia elétrica no Brasil está longe de ser limpa e estável. Se restar alguma dúvida, participe, deixe seu comentário no nosso site.

Fonte: Olhar Digital

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28 ago 2014

9 livros que todo profissional de TI precisa ler

9 livros que todo profissional de TI precisa ler

Quem quer se dar bem na indústria de tecnologia não pode se conformar apenas com o que
aprende nos cursos especializados, também é necessário ter uma bagagem cultural que apoie tudo o que é visto em salas de aula e no mercado.

Uma boa forma de fazer isso é através da leitura, mas isso não significa que você tenha de
comprar apenas livros sobre tecnologia. Na visão de executivos e professores consultados
pelo Olhar Digital, o profissional pode ir atrás de conteúdo mais variado, mas que no fim
acaba ajudando na sua formação.

Confira algumas sugestões:

Sidney Sossai, executivo de Social Business da IBM Brasil

Quem disse que os elefantes não dançam?, de Louis V. Gerstner

“Em 1995 eu estava cursando faculdade de Tecnologia da Informação, e já tinha iniciando
minha carreira na área de tecnologia. Nessa época fui convidado a participar de um processo
de seleção na IBM – Windows, computação distribuída, Internet, mobilidade ainda eram
sonhos e futurologia. Deixei meu emprego de carteira assinada, e apostei no estágio da IBM
em um momento de muita transformação. Essa decisão praticamente transformou minha vida profissional, pois foi quando eu desenvolvi minha carreira, aprendi a lidar com a complexidade de uma grande empresa.

A mensagem que o livro me traz é que temos de estar sempre preparados para as
transformações, sejam elas profissionais ou pessoais. A única certeza que temos é que elas
irão acontecer, o desafio é estar preparados para quando elas virão.”

Ernesto Haberkorn, sócio-fundador da TOTVs

Contabilidade Tributária, de Gustavo Oliveira

“O melhor livro que já li é Contabilidade Tributária, do professor Gustavo Oliveira. Como trabalho com programação de sistemas ERP, sempre tive muita dificuldade em entender nossa complexa legislação tributária. E este livro apresenta, de forma clara e objetiva, os principais tributos a serem pagos por uma empresa. Desde o Imposto de Renda até o ICMS, passando pelo PIS, COFINS, ISS, IPI, CSLL, INSS e ISS. Tenho indicado esse livro aos meus colaboradores, justamente porque quase todos os livros que tratam desta matéria não são muito esclarecedores. Este explica os porquês de cada lei de forma clara e objetiva. É uma obra que contribui muito com os profissionais.”

Silvio Celestino, especialista em carreira e sócio-fundador da Alliance Coaching

O poder dos quietos, de Susan Cain

“O mundo é formado tanto por pessoas introvertidas quanto extrovertidas e ambos possuem dificuldades inerentes à sua natureza no mercado de trabalho. Conhecer essas características e como utilizá-las de forma a diminuir seus gaps e potencializar suas qualidades é um fator de sucesso. O livro fala sobre essas características e como cada tipo pode aprimorar-se, estabelecer relacionamentos apropriados e, acima de tudo, agir para realizar a vida que deseja e atingir os resultados desejados.”

Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés

“Durante a carreira no mundo empresarial, a pessoa pode ter de enfrentar situações que se parecem com a sobrevivência em uma selva: defender-se de predadores, abandonar ideias passadas e amadurecer. Esse percurso deve ser feito com cuidados que são essenciais a todos, mas, especialmente, à mulher, que sofre mais barreiras e dificuldades para se impor na profissão. O livro é um excelente alerta e chamado à realidade e mostra como o amadurecimento é um caminho a ser trilhado de maneira cuidadosa, mas firme, para a vida.”

Agesandro Scarpioni, coordenador do curso de Sistemas de Informação da FIAP

Engenharia de Software – Uma Abordagem Profissional, de Roger S. Pressman

“Eu tenho como sugestão e até como um livro de cabeceira para quem é da área de TI. É o livro do Roger Pressman, que já está na 7º Edição, eu uso desde a minha época da especialização em engenharia de software no ano de 2000, é atualizado com frequência e serve tanto para alunos de graduação quanto para profissionais de TI.

Seu nome é Engenharia de Software – Uma Abordagem Profissional, é um livro em que diversos assuntos relacionados a TI são abordados de forma simples, possibilitando ao leitor conhecer as várias etapas do processo de engenharia de software, passando por modelagem e arquitetura, gestão de projetos e gestão da qualidade, incluindo os conceitos iniciais de UML e orientação a objetos.”

Almir Meira Alves, coordenador dos cursos de Engenharia da Computação e Engenharia de Produção 2.0. da FIAP

A Startup Enxuta – Como Os Empreendedores Atuais Utilizam a Inovação, de Eric Ries; Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor No Brasil, de Silvio Meira; Project Management Body of Knowledge, do Instituto PMI;Gerenciamento Ágil de Projetos – Aplicação em Produtos Inovadores, de Daniel Capaldo Amaral

“Os dois primeiros livros são indicados para os profissionais com perfil empreendedor, que desejam empreender como empresários ou como empreendedores internos em empresas de tecnologia. Os dois livros ensinam como empreender com rapidez, planejamento e baixo investimento inicial.

Os dois últimos livros falam sobre a arte do gerenciamento de projetos. Todo profissional de TI deve entender seu trabalho como uma sucessão de projetos, em que ele deve conhecer, além da parte técnica, das áreas mais gerais do conhecimento em projetos, como RISCOS, CUSTOS, TEMPO, RH E COMUNICAÇÕES, entre outras áreas.

Eu diria que estes 4 livros podem ajudar o profissional de TI a ter uma visão estratégica do negócio e entender como a TI pode atender os objetivos principais do negócio, aproximando-se das áreas chaves de tomada de decisão.”

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28 ago 2014

Impressora portátil para smartphones

Impressora portátil para smartphones

A Fujifilm vai lançar em outubro no Brasil a Instax Share SP-1, impressora portátil que imprime imagens diretamente do smartphone. O aparelho, que chega por R$ 900, atua como um hotspot Wi-Fi e é compatível também com tablets que rodem iOS ou Android.

Para utilizar o dispositivo, basta instalar o app no celular, que funciona como uma espécie de editor de imagens. O usuário pode escolher efeitos e modelos de edição, inserir data, hora, localização e condições do clima no arquivo. Depois é só selecionar a impressão, que será enviada via Wi-Fi.

A foto impressa tem 5×8 cm, equivalente a um cartão de crédito, e pode registrar até 256 níveis por cor (RGB). Para imprimir, o produto utiliza um obturador de cristal líquido e LEDs que controla a luz. Ao contrário do que acontecia com as antigas câmeras instantâneas, não é necessário assoprar a foto. A impressora suporta até 10 fotos por vez.

Confira um vídeo que explica o funcionamento da Instax Share SP-1:

Impressora portátil para smartphones.

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22 ago 2014

4 dicas para a hora de formatar seu computador

4 dicas para a hora de formatar seu computador

Seu computador está lento demais e você decidiu que a única forma de resolver é com uma formatação? Ou então optou por largar de vez o Windows e instalar só uma distribuição de Linux? Neste casos, algumas dicas são importantes. Antes de se formatar o computador, tome nota de algumas recomendações básicas, mas importantes, para quem está prestes a apagar tudo e começar do zero.

1) Faça um (belo) backup
Empreste um HD externo de um amigo, parente ou colega de trabalho e faça seu Backup. Reserve tempo para o procedimento e garanta que nada importante fique para trás. Caso o espaço não seja suficiente, preocupe-se com fotos e vídeos pessoais. Músicas, games e filmes você pode baixar novamente, mas as fotos do natal na casa da avó, não. E nem tente fazer backup de programas instalados. Isso não pode ser feito, na maior parte das vezes. Concentre-se em instalá-los novamente após a formatação.

2) Faça o download dos drivers antecipadamente
Se tudo estiver funcionando perfeitamente no seu computador, agradeça aos drivers: um tipo de programa que cuida da comunicação entre seu hardware e o sistema operacional. Ao instalar um sistema operacional novo, é possível que sua placa de vídeo não funcione direito (deixando tudo muito lento), que o computador fique sem som, entre outros problemas. Para isso, basta baixar o driver específico do produto no site do fabricante. Mas imagine se a placa de rede parar de funcionar: como você vai entrar na internet para baixar estes drivers?

Entre no Gerenciador de dispositivos (Iniciar -> Painel de Controle -> Sistema -> Gerenciador de Dispositivos) e veja quais são os modelos de sua placa de vídeo, de rede (com e sem fio), e faça o download antecipado destes antes da formatação, para evitar complicações futuras.

Reprodução
Pelo menos os drivers do vídeo e da rede devem ser baixados antes. Acredite!

3) Organize-se
É comum, com o passar do tempo, que nossas pastas fiquem desorganizadas, com fotos, músicas e vídeos sendo jogados por todos os cantos do computador, ficando cada vez mais difíceis de serem organizados. Esta é uma boa hora para apagar tudo o que há de desnecessário (o que torna menor o tamanho do backup), e organizar todos os arquivos em suas devidas pastas.

Prepare uma pasta com seu nome e, dentro dela, subdivisões pelos tipos de arquivos. Algo como Nome/Fotos/Ano/Ocasião (“André/Fotos/2013/Aniversário de 20 anos da Rita”, por exemplo), assim como uma pasta para seus filmes, vídeos, documentos, downloads, etc. Lembre-se também de nunca instalar nenhum software nesta pasta. Assim, na próxima vez que for fazer um backup, formatar o computador ou levar seus arquivos para um PC novo, basta copiar a pasta “André”, ao invés de precisar caçar todos os arquivos em lugares separados.

4) Aproveite para fazer melhorias de hardware
Isso vale mais para desktops, mas é importante, em parte, para quem usa notebooks também: a hora da formatação é a melhor hora para instalar novos hardwares.

Seja a adição de uma SSD (Desktops sempre possuem espaço para mais uma; notebooks também possuem dois slots, nos modelos maiores), mais memória RAM, uma nova placa de vídeo (ou mais uma, caso você seja um entusiasta que usa múltiplas GPUs), ou qualquer outra adição podem causar problemas com programas já instalados, configurações já feitas, entre outras coisas. Então, que tal aproveitar para fazer essa troca de hardware num momento em que não há nenhum software instalado?

Também é importante lembrar que transferir uma instalação de sistema operacional de um HD para um SSD é um processo chato e demorado. Este é um bom momento para instalar novamente seu sistema direto no SSD e limpar o antigo HD.

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20 ago 2014

Por que meu e-commerce não dá lucro?

Por que meu e-commerce não dá lucro?

Por que meu e-commerce não dá lucro?

Por que meu e-commerce não dá lucro?

A euforia em volta do negócio de e-commerce é gigante nos últimos anos. Números de crescimento acelerado do mercado, empresas saindo do zero para se tornarem gigantes de faturamento e líderes no setor, haja visto Netshoes, Dafiti, Submarino. Todo mundo querendo entrar e aproveitar esse “boom” do momento.

Neste post, adaptado de uma matéria que escrevi para a próxima edição da revista E-commerce Brasil, irei abordar alguns dos principais motivos pelos quais muitas operações estão no vermelho hoje.

Guerra de preços

Principalmente os varejistas que vendem commodities vivem em uma guerra de preços, um verdadeiro Oceano Vermelho no e-commerce. São normalmente grandes marcas, com produtos similares e agregando os mesmo valor na compra (experiência quase idêntica, mesmos meios de pagamento, prazos de entrega similares, etc). Não há diferencial competitivo, e nos comparadores como Buscapé, vende mais quem tem menor preço. Para o consumidor é muito bom, mas até quando é sustentável?

Parcelamento

Comprar em 30/60/90 e vender em 10 ou 12 vezes é um problema gigante no caixa de qualquer empresa.  O mercado nacional tem essa particularidade (no mundo todo cobra-se juros para parcelar, no Brasil não!). Quem adora essa prática são os bancos e adquirentes, que fazem rios de dinheiro cobrando taxas de antecipação altíssimas dos varejistas que precisam de liquidez.

Frete Grátis

Outro gastador é o frete grátis. Essa política que é grande motivador de vendas no mercado de e-commerce nacional deve ser trabalhada com muita inteligência, caso contrário, a conta acaba custando cara demais para o varejista.

Negócio 100% formal

Verdade seja dita, muito do comércio físico era e ainda é muito informal no Brasil. Muitos varejistas “old school” tem dificuldades para encaixar seus modelos de negócios pagando impostos na totalidade. Além de muitas outras coisas positivas, o e-commerce está mudando esse mindset e contribuindo para profissionalização e legalização das empresas de varejo. O ponto é que essa linha de custo no DRE é bem pesada e alguns varejistas da velha guarda precisam aprender a conviver com ela.

Custos de Mídia

A rede Globo está para a televisão como o Google está para a internet no Brasil. 91% do volume das buscas no Brasil acontecem por lá. A ferramenta de anúncios do Google Adwords trabalha com leilão de palavras e inventário limitado. Isso significa que quanto maior a concorrência, maior o preço das palavras e consequentemente o custo de mídia para esse canal. Maior o custo, menor o ROI, menos resultados! Isso se replica para os outros canais também, está cada vez mais caro anunciar na Internet no Brasil.

Complexidade

Usabilidade, plataforma, sistemas de gestão, anti-fraude, gateways, business intelligence, Big Data, TMA, Reversa, inovação, conversão, analytics, CRM, HTML5, mobilidade, product owner, hosting, personalização, SEO, etc e etc. Há milhares de termos e campos de conhecimento que fazem parte do dia a dia dos profissionais de e-commerce. Muitas vezes as empresas se perdem na complexidade que esse vários conceitos podem trazer e esquecem de focar na essência de qualquer varejo: comprar e vender!

Pessoas caras e escassas

Há alguns poucos ótimos profissionais de e-commerce no Brasil, e eles são muito caros! Naturalmente, dado o pouquíssimo tempo de existência desse modelo de negócios, não há academias e fontes consolidadas de bons talentos. Uma revolução precisa acontecer para que mais pessoas se qualifiquem e consigam agregar nesse mercado.

Ecossistema de fornecedores

Agências de comunicação e marketing, transportadoras e operadores logísticos, empresas de tecnologia, estúdios de fotografia, call centers… há vários fornecedores de e-commerce que estão presentes no ecossistema e acabam diminuindo margens dos varejistas que não sabem/conseguem verticalizar no negócio. Saber dos pontos fortes e fracos é fundamental para pensar em como terceirizar serviços.

Falta de Planejamento Estratégico

Olhar de maneira holística o negócio não é fácil. Planejar operações e orçamentos de e-commerce realmente é algo que envolve muitas premissas e exige estudo aprofundado do negócio, concorrentes e mercado. Realmente para se ter uma gestão adequada, é necessário planejar e gerenciar de maneira “científica” e muito ágil esse business.

A conclusão para tudo isso é que deve-se enxergar o negócio de e-commerce não com a simplicidade que muitas vezes transparece na ótica do usuário. Não é tão simples ter um “site” no ar vendendo e trazendo resultados. O site é apenas a ponta do iceberg, por trás de qualquer negócio online de sucesso há muito planejamento, execução e gestão consistente.

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19 ago 2014

Governo implementa lei “De Olho no Imposto” e adia punição

Governo implementa lei “De Olho no Imposto” e adia punição

Brasília, 06/06/14 – As penalidades para os estabelecimentos comerciais que não discriminarem na nota fiscal ou em local visível os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços que comercializarem vão ser aplicadas somente a partir de 1º de janeiro de 2015. O governo prorrogou a cobrança por meio da Medida Provisória nº 649 de 5 de junho de 2014, publicada hoje (6), no Diário Oficial da União, que altera a Lei nº 12.741/12. O prazo foi estendido em função da exigência de discriminação do percentual ou valores absolutos dos impostos referentes à União, estados e municípios. A divulgação poderá ser feita em nota ou cupom fiscal, com valores separados por entes tributantes ou por meio de cartazes e painéis afixados em local visível do estabelecimento.

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos, destaca que a medida tem como objetivo garantir o direito do consumidor de saber o valor dos impostos e serviços que estão sendo pagos, e cobrar seus direitos. “O consumidor é o grande contribuinte e não sabe. Precisamos criar a consciência do pagador de impostos. Nada é de graça. Ao saber que paga imposto em tudo, o cidadão vai ser muito mais exigente e exigir serviços públicos de qualidade.

Isso faz parte da política de transparência do governo”, ressalta. As multas e penalidades poderão ser aplicadas a partir do dia 1º de janeiro, observando-se o critério de dupla visita para “lavratura de autos de infração, salvo na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização”. Também foi publicado hoje o Decreto nº 8264 de 5 de junho de 2014, que regulamenta a Lei nº 12.741/12, que será “exclusivamente orientadora” até 31 de dezembro de 2014. O texto determina que a carga tributária tem caráter meramente informativo, visando esclarecimento dos consumidores, não se prestando à finalidade de natureza fiscal ou financeira.

A regulamentação é facultativa para os microempreendedores individuais (MEIs). As microempresas e empresas de pequeno porte podem informar apenas a alíquota em que estão enquadradas no Simples Nacional. Empresas de porte médio e grande têm obrigatoriedade de detalhar os impostos em valores absolutos ou percentuais, por entes tributantes, ou seja, federal, estadual e municipal.

Perguntas e respostas – Decreto regulamentando a Lei n° 12.741

1. Para que serve este Decreto?

R: O Decreto regulamenta a Lei n° 12.741, que garante aos cidadãos o conhecimento mais claro da carga tributária incidente sobre cada produto e serviço que consomem. É importante lembrar que esse direito é assegurado pelo artigo 150, § 5º, da Constituição.

2. Que informação deve constar na nota fiscal?

R: Cada nota fiscal deve informar em termos percentuais ou valores aproximados os tributos incidentes na formação do preço cobrado do consumidor final de uma mercadoria ou serviço. Por exemplo, se um produto custa R$ 100,00 e aproximadamente R$ 25,00 desse preço se referem a tributos, deve constar na nota fiscal que a carga tributária incidente sobre aquele produto é de R$ 25,00 ou 25%. A nota deve segregar a carga tributária incidente por ente tributante.

3. Devo inserir essas informações em todas as notas fiscais emitidas pela minha empresa?

R: Não. Essa regra vale apenas para notas fiscais decorrentes da venda de mercadorias e serviços diretamente para o consumidor final. Entende-se como consumidor final a pessoa física ou jurídica que adquira mercadorias ou serviços para consumo próprio ou ainda bens destinados ao seu ativo imobilizado.

4. Onde essa informação deve ser posicionada?

R: Em campo próprio ou no campo “informações complementares” do documento fiscal.

5. Devo prestar a informação por cada mercadoria (ou serviço) comercializada ou pelo total da nota?

R: Mesmo considerando que cada uma das mercadorias ou serviços comercializados possuem cargas tributárias distintas, os valores estimados dos tributos incidentes devem ser informados por operação. Ou seja, num documento fiscal relativo à venda de 4 mercadorias distintas, deve-se informar a carga tributária estimada para o conjunto de mercadorias.

6. Posso somar os tributos da União, estados e municípios e informar apenas um valor ou percentual de carga tributária estimada?

R: Não. Deve ser informado um valor ou percentual de carga tributária estimada para cada ente. Portanto, até três valores devem ser informados: um relativo a tributos federais, um relativo a tributos estaduais e um relativo a tributos municipais.

7. Quais tributos devo considerar em meus cálculos? Em qual campo devo inserir cada um deles?

R: Para o cálculo dos tributos federais você deve somar os percentuais do:

I. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

II. Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), apenas para os produtos financeiros sobre os quais incide diretamente;

III. Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) – (PIS/Pasep), apenas a parcela incidente na operação de venda ao consumidor final;

IV. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), apenas a parcela incidente na operação de venda ao consumidor final;

V. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide);

VI. Imposto de importação, PIS/Pasep/importação e Cofins/importação, caso haja insumos oriundos de operações de comércio exterior e que representem mais de 20% do valor do preço de venda da mercadoria O valor dos tributos estaduais corresponde à alíquota do Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O valor dos tributos municipais corresponde à alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

8. Nos casos de venda ao consumidor final, devo inserir apenas os tributos pagos na última etapa da cadeia produtiva?

R: É possível assim proceder desde que, além da carga tributária da etapa final da cadeia produtiva, seja somada eventual incidência tributária anterior (IPI, substituição tributária, por exemplo). A Lei n° 12.741, de 2012, obriga, inclusive, que todos os fornecedores constantes das diversas cadeias produtivas forneçam aos adquirentes, em meio magnético, os valores do Imposto sobre a Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), individualizados por item comercializado.

9. Existem hipóteses de outros itens que devem ser divulgados?

R: Sim. Quando o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, você deve divulgar a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto.

10. Posso aproveitar cálculos já realizados sobre a incidência de tributos sobre as mercadorias e serviços que comercializo?

R: Sim. Caso desejem, as empresas vendedoras podem aproveitar estudos anteriores, desde que realizados por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea e especializada na apuração e análise de dados econômicos.

11. Posso calcular a carga tributária aproximada das mercadorias ou serviços que comercializo? Existe alguma tabela de referência?

R: Sim. Todas as mercadorias ou serviços cujas informações de carga tributária aproximada serão informadas ao consumidor final podem ser classificadas de acordo com o disposto em três relações: a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), os itens de serviço da Lei Complementar 116 e a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que produzam variação no patrimônio (NBS). Após classificar as mercadorias e serviços que comercializa de acordo com alguma das listas citadas acima, basta correlacionar o código identificador com a respectiva carga tributária aproximada.

12. Caso em algumas das mercadorias ou serviços que comercializo haja imunidades, isenções, reduções ou não incidências de um ou mais tributos, como devo proceder?

R: Esses valores não devem entrar no cálculo do somatório dos tributos, justamente porque foram eximidos.

13. Presto serviços de natureza financeira e não sou obrigado a emitir documento fiscal. Estou dispensado de informar a incidência tributária sobre meus serviços?

R: Não. Essa informação deve ser afixada em tabelas visíveis em seu estabelecimento.

14. Existem outras maneiras, além do registro no documento fiscal, válidas para divulgar a carga tributária estimada das mercadorias e serviços que comercializo?

R: Sim. É válida a opção por afixar painel, visível aos consumidores do estabelecimento, contendo a carga tributária estimada em termos percentuais sobre o preço a ser pago em cada mercadoria. Essa informação pode ser útil principalmente para as empresas que não possuem sistema informatizado de emissão de notas fiscais.

15. Serei tributado a partir dos valores que eu informar na nota?

R:Não. Os valores apresentados nos documentos fiscais (e em tabelas afixadas nos estabelecimentos) têm caráter meramente informativo.

16. Sou Microempreendedor individual (MEI), optante do Simples Nacional nos termos da Lei Complementar n° 123. Estou dispensado de informar a carga tributária incidente nas mercadorias que comercializo ou nos serviços que presto?

R: Sim. Para o caso do MEI, a informação é facultativa.

17. A mesma dispensa vale para as Micro e Pequenas empresas?

R: Não. Porém, aquelas optantes do Simples Nacional podem informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas nos termos do referido regime. Além disso, devem somar eventual incidência tributária anterior (IPI, substituição tributária, por exemplo).

18. Existem outras previsões de dispensa da obrigatoriedade de informar a carga tributária estimada na nota fiscal?

R: Sim. Como mencionado anteriormente, a obrigação vale apenas para as vendas ao consumidor final. Portanto, empresas terceirizadas contratadas para executar parte de um serviço, estabelecimentos industriais e comerciais que vendem seus produtos para revendedores ou realizam operações de remessas para industrialização, além de brindes e amostras grátis estão dispensadas dessa obrigação.

19. O que acontece com os estabelecimentos que não cumprirem essa legislação?

R: As visitas de fiscalização das entidades de defesa do consumidor serão exclusivamente orientadoras até 31 de dezembro de 2014.

20. Como as empresas poderão resolver outras dúvidas a respeito do assunto?

R: O Ministério da Fazenda, o Ministério da Justiça e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República editarão normas complementares a respeito do assunto para orientar e normatizar outros aspectos da lei e do seu regulamento.

 

Matéria publicada por: Daiana Xavier

Fonte: http://www.drei.smpe.gov.br

Link: http://drei.smpe.gov.br/noticias/governo-implementa-lei-201cde-olho-no-imposto201d-e-adia-punicao

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15 ago 2014

Hoje é o Dia da Informática! Relembre a evolução do computador

Hoje é o Dia da Informática! Relembre a evolução do computador

Há exatos 68 anos surgia o ENIAC, um dos computadores mais importantes para a história da informática, criado em 1946. Sua relevância foi tão grande que a data de 15 de agosto celebra o Dia da Informática.Acrônimo de Computador e Integrador Numérico Eletrônico, o ENIAC foi desenvolvido por dois cientistas norte-americanos chamados John, o Mauchly e o Presper Eckert, ambos da Universidade da Pensilvânia.

O projeto começou em 1943 e a ideia era que o computador fosse usado para fins militares pelo Exército dos Estados Unidos, que estava envolvido com a Segunda Guerra Mundial.Era um nível tecnológico inimaginável para muita gente. Funcionando a uma velocidade 1 mil vezes superior ao alcançado pelas máquinas da época, o ENIAC ganhou até o apelido de “cérebro gigante”.Hoje, é claro, os 5 mil cálculos que ele fazia por segundo não são sequer comparáveis aos quatrilhões de operações que o supercomputador chinês Tianhe-2 alcança no mesmo tempo – é o mais potente do mundo, atualmente.

É importante observar, porém, que o ENIAC não é necessariamente o primeiro computador da história. O alemão Konrad Zuse desenvolveu, em 1936, o Z1, primeiro computador eletromecânico da história, que conseguia realizar cálculos e exibir a solução em uma fita perfurada. A máquina era gigantesca e pesava quase 500 kg e fazia apenas adições, subtrações, multiplicações e divisões, além de cálculo de raiz quadrada. Pouco depois, ele criou o Z3, a primeira máquina totalmente automática e programável.

Por muitos anos, a “paternidade” do computador ficou com John Mauchly and John Eckert, o que foi contestado ao longo dos anos. Com a controvérsia, o computador foi considerada uma invenção de domínio público.Mas o que ocorreu entre aquele trambolho que pesava mais de 30 toneladas e o ultrabook que equipa salas por aí? Clique nos balões do resumo abaixo e descubra:

Fonte: Olhar Digital

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