24 mar 2014

Video Motivacional: Siga em frente e não desista de seus sonhos

Esse vídeo só me faz evocar algo que aprendi a um tempo. É preciso acreditar, mentalizar e trabalhar para que seus sonhos sejam realizados. Vivemos em uma sociedade onde as pessoas estão desacreditadas e muitas delas nem sonham mais, acostumam-se com o que a vida lhe dá.
Mas, esquecem que a vida só te dá aquilo que você permite-se aceitar. Por isso, não parem, nunca, de sonhar, de lutar pelos seus ideais. Resistir é preciso para vencer os gigantes.

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24 fev 2014

A escada do feedback positivo

A escada do feedback positivo

No meio corporativo é muito comum ouvirmos o termo feedback.

Normalmente, o feedback é uma conversa entre líder e liderado, que visa uma avaliação, uma análise sobre erros e acertos, pontos fortes e fracos do subordinado.
A palavra feedback tem origem inglesa e não possui uma tradução fidedigna ao português, algumas fontes de pesquisa indicam que em português teríamos algo parecido com “retroalimentação” ou “realimentação”,mas eu a interpreto como se fosse um retorno da ação, através da comunicação.

No processo de comunicação, feedback é o retorno de um sinal emitido pelo emissor ao receptor. É como se fosse o resultado da comunicação. Imagine que você está numa ilha deserta e precisa emitir um pedido de socorro. Você faz uma fogueira que será a emissão do seu sinal. Se um avião estiver passando e avistar a fogueira, ele recebeu seu sinal, ou seja, ele é o receptor do seu sinal.
Porém, o seu feedback só acontecerá se ele realmente entender o que significa sua fogueira e vier ao seu encontro para salvá-lo. O que acontece, na grande maioria das vezes, é que sua comunicação não atinge o resultado esperado e você não tem feedback, não tem “retorno” da sua comunicação.

Feedback consiste em prover uma informação ao subordinado sobre seu desempenho profissional com o objetivo de ajustar alguns comportamentos negativos, estimular ações positivas, orientar novos procedimentos, enfim, dar um parecer ao liderado sobre o seu dia-a-dia na empresa. Através do feedback, um liderado obtém uma maior percepção das suas competências, pois adquire informações sobre como seu trabalho está sendo desenvolvido, quais são os pontos que precisa melhorar e quais estão satisfatórios e como ele é visto pelo líder.

É muito importante que um líder saiba como passar um feedback a um liderado.

Feedback não é um desabafo. Não é um momento para expressar seus descontentamentos ou insatisfações pessoais, um líder deve manter-se equilibrado e saber expressar criticamente seu ponto de vista, sempre pelo lado profissional.

Se você pensa que dar um feedback é desabafar seus descontentamentos em relação ao seu liderado, pode parar. Feedback não é uma forma de mostrar como você é superior ao outro e sim como você divide suas experiências, mostrando seu modo de agir e pensar, acrescentando construtivamente. É muito importante você saber dar e também receber o feedback, aliás é importante que você até peça feedback às vezes, para poder ter uma opinião sobre seu rendimento profissional. Ao dar e receber feedback, pense e visualize uma escada. Essa escada é apenas para subir, na ascendente, ela não serve para descer.

Quando você dá um feedback e tem a visão desta escada que apenas sobe, que é para cima, você faz com que a pessoa que está recebendo o feedback se sinta valorizada.

Ao dar um feedback é importante que você descreva a situação com detalhes, explicando os efeitos causados no ambiente sobre o seu ponto de vista profissional. Quando a pessoa que estiver recebendo seu feedback intervir por algum motivo, pare e ouça atentamente. Esclareça as dúvidas, caso surjam, dê sugestões para melhorias e, no final, estimule positivamente, reconhecendo também os pontos fortes desta pessoa.

Ao receber um feedback de alguém por qualquer motivo, ouça sem interromper. Evite discutir ou ficar na defensiva, ao invés disso, pergunte para obter entendimento. É importante ouvirmos a opinião de uma outra pessoa sobre nossos comportamentos e atitudes. O nosso crescimento profissional está intrinsecamente ligado a nossa capacidade de lidarmos com as diferentes opiniões e com as adversidades do mundo corporativo. Você já deve ter ouvido aquela frase que diz “o que seria do azul se todo mundo gostasse do vermelho?”

As diferenças de opiniões sempre existiram e continuarão existindo enquanto o ser humano existir no mundo, por isso, é muito importante saber ouvir e saber se comunicar com qualidade. E saber dar e receber feedbacks é uma poderosa ferramenta para estreitarmos relacionamentos pessoais e profissionais e, como a própria origem da palavra nos orienta, realimentarmos nossas percepções, expressando nossas opiniões de uma maneira construtiva e totalmente profissional.

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21 fev 2014

Conheça os mitos e as verdades sobre as baterias

Conheça os mitos e as verdades sobre as baterias

A primeira bateria comercial de íons de lítio foi lançada em 1991 e, desde então, com o crescimento dos dispositivos móveis, esse tipo de bateria se tornou a mais comum. E ela vem evoluindo.

A evolução das baterias segue três pilares principais: a vida útil da bateria, a segurança e o custo. Atualmente, as baterias mais comuns são as de íons de lítio porque o lítio é um material bastante atrativo para ser usado como acumulador elétrico. As baterias de lítio não são tóxicas e, diferente das suas antecessoras, não possuem problemas com o efeito memória.

“Você tem 5 horas de autonomia, mas só usou 3 horas, por exemplo. Depois, você volta e dá uma carga e assim por diante. Isso forma um composto chamado intermetálico que isolava o material ativo, mas esse composto era de cádmio. Com a bateria de lítio, é outro material, então ele não tem este problema de efeito memória”, explica Maria de Fátima Rosolem, pesquisadora / CPqD.

Sem efeito memória, não faz o menor sentido esperar a bateria descarregar inteira para carregá-la novamente. As baterias de lítio podem ser carregadas a qualquer momento e por quanto tempo você achar necessário.

Toda bateria, seja qual for a tecnologia usada, tem uma vida útil. Ou seja, um dia ela acaba. As baterias armazenam energia na forma de compostos químicos e com o passar do tempo, parte do material se torna inativo. A vida útil das baterias é avaliada em ciclos – cada carga e descarga completa representa um ciclo. No Brasil, as baterias vendidas oficialmente junto com os tablets e celulares, são todas certificadas e homologadas pela Anatel. Cada lote passa por 15 ensaios entre desempenho e segurança; os testes duram cerca de 120 dias. O mínimo exigido de uma bateria são 300 ciclos, mas já se sabe que elas aguentam muito mais do que isso; algumas ultrapassam os mil ciclos de vida útil.

O principal fator externo que influencia a vida útil da bateria – depois da sua qualidade – é a temperatura. A maioria das baterias foi fabricada para funcionar entre zero e 40 graus Celsius; nesta faixa não há qualquer perda de desempenho. Temperaturas extremas são maléficas. Muito calor acelera as reações químicas e, consequentemente, reduzem a vida útil da bateria. E muito frio diminui a velocidade das reações…

“Se você for usar o celular num clima muito frio, ele vai ter menor autonomia, só que é melhor para a vida útil, que não estaria sofrendo os processos de degradação da temperatura elevada. Só que a sua autonomia para falar todos os dias vai ser menor”, completa Maria de Fátima Rosolem, pesquisadora / CPqD.

“A mudança da temperatura dentro daquela faixa de 0 a 40 graus tem a ver com a vida útil da bateria, quando que ela deixará efetivamente de funcionar – e não com a preservação da carga”, afirma Renato Franzin, professor / USP

As baterias atuais são bem complexas; com sensores de temperatura e tensão, o circuito interno é seguro e impede superaquecimento do aparelho ou até casos de explosão.

“Esses sensores protegem de uma sobrecarga ou explosão quando você deixa carregando por muito tempo carregando na tomada”, completa Franzin.

Aliás, exatamente por isso, tome sempre muito cuidado e evite baterias e equipamentos piratas ou de origem duvidosa. Aliás, outro alerta importante é: aconteça o que acontecer, nunca abra sua bateria – ela é lacrada para sua segurança.

“Os materiais que estão lá em contato com o oxigênio do ar podem sofrer combustão interna e pegar fogo”, alerta Maria de Fátima.

O processo eletroquímico das baterias é contínuo; assim, mesmo com o aparelho desligado, a bateria perde energia armazenada. Claro, quando ela é requisitada pelo dispositivo, o gasto é muito maior. Esse fato serve para outro alerta: nunca guarde uma bateria descarregada por muito tempo…

“Na verdade, a bateria não foi feita para ficar descarregada, então os processos eletroquímicos vão acontecer numa escala diferente do que quando ela tem alguma carga. E isso deteriora a bateria um pouco mais rápido”, explica o professor da USP.

Como dissemos no início, as baterias vem evoluindo ao longo do tempo. A questão é que a evolução dos dispositivos móveis e da microeletrônica é muito mais rápida. Nas baterias, o processo de pesquisas e desenvolvimento é lento. Mas ainda assim, o futuro das baterias promete…

“É muito mais provável que você encontre um desenvolvimento no dispositivo móvel que vá promover a economia de energia e prolongar o tempo de funcionamento do que a melhoria da tecnologia da bateria”, completa Franzin.

Para se ter uma ideia, somente a substituição das telas de LCD pelo novo LED vai representar uma economia energética nos dispositivos móveis da ordem de 25%; para nós, usuários finais, a sensação vai ser de maior autonomia de bateria.

 

Fonte: Olhar Digital

 

Pesquisa feita por:

Eduardo Viana Pessoa

Esley Rodrigo da Silveira

Larissa Soratto

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18 fev 2014

Cientistas se inspiram em romã e criam super bateria

Cientistas se inspiram em romã e criam super bateria

Pesquisadores da Universidade de Stanford usaram desenho da romã para criar bateria com dez vezes mais capacidade do que as atuais.

São Paulo – Cientistas da Universidade de Stanford criaram um tipo de bateria capaz de armazenar até dez vezes mais energia.

Para isso, eles usaram outro material ao invés do comum lítio. A opção foi pelo silício, material que ainda gera problemas quando usado. Baterias de silício tendem a estourar quando carregadas ou têm seus circuitos quebrados.

A equipe de pesquisadores, no entanto fez uma descoberta importante. A fonte da inspiração foi a fruta romã.

Os cientistas perceberam que é possível armazenar a energia da mesma forma como as sementes da romã são organizadas dentro da fruta.

Criaram nanofios de silício que foram envolvidos por conchas de carbono. No interior das conchas ficou um espaço vazio. Com isso, no momento em que os fios de silício incham, por causa da energia, não há vazamento.

Segundo um dos cientistas, Yi Cui, os experimentos tiveram sucesso. Os testes mostram que mesmo depois de mil ciclos de carregar e descarregar, o desempenho da bateria continua bom. “Isso a coloca em uma boa posição dentro do campo de desejo para operações comerciais” afirmou Yi Cui em um texto no site da Universidade de Stanford.

De acordo com a experiência, esse método poderá ser usado em aparelhos eletrônicos no futuro.

Aumentar a capacidade de energia de uma bateria em dez vezes sem aumentar seu tamanho pode significar aparelhos menores com a mesma autonomia vista hoje. Em tempos de mobilidade e tecnologia vestível, poucos milímetros são valiosos.

 

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientistas-se-inspiram-em-roma-e-criam-super-bateria

Matéria pesquisada por:

Alan Echer
Ricardo Faustino
Vinicius Sanches

 

 

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18 fev 2014

Novos aparelhos com Android poderão ser obrigados a rodar o KitKat

Novos aparelhos com Android poderão ser obrigados a rodar o KitKat

blog do android

Apesar de aparelhos com Android considerados high end rodarem com o sistema operacional atualizado, smartphones e tablets mais modestos rodam versões anteriores ao atual KitKat. Se depender da Google, essa prática deve acabar daqui em diante.

De acordo com o site Mobile Bloom, um documento, que supostamente veio do time de desenvolvimento do Android, foi enviado para todas as grandes fabricantes e afirma que a Google não aprovará a distribuição GMS para novos produtos que estiverem rodando versões mais antigas do sistema operacional. Isso significa que todos os aparelhos, sejam eles high ends ou low ends (mais baratos), deverão rodar o Android KitKat 4.4 de fábrica.

Conforme informações do Mobile Bloom, a mudança começaria já no mês de fevereiro. Sem a aprovação do GMS (Google Mobile Services), os aparelhos ficariam sem aplicativos-base do Android, como o Maps, Hangouts e Google Now, sendo que até mesmo à loja do sistema operacional pode ficar indisponível.

Alterações que podem virar o jogo

Caso o documento seja real, vários fabricantes podem se ver com um grande problema em mãos, já que a venda de smartphones de baixo custo, com configurações mais modestas e versões mais antigas do Android, movimenta grandes cifras em mercados emergentes.

Se a instalação do KitKat se tornar obrigatória, os aparelhos teriam que ser mais caros para acomodar uma configuração que rode as últimas atualizações do sistema operacional.

Isso pode acabar fazendo com outros sistemas operacionais móveis, como o Windows Phone, que vem crescendo em ritmo constante, e outros SOs, como FirefoxOS e o Tizem se tornem alternativas para fabricantes usarem em aparelhos de baixo custo.

Até o momento, a Google não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte:http://www.tecmundo.com.br/kitkat/51439-novos-aparelhos-com-android-poderao-ser-obrigados-a-rodar-o-kitkat.htm

Pesquisado por:

Luis Gustavo de Miranda
Marcio Lima
Washington Felipe do Espírito Santo

 

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11 fev 2014

Crie hábitos vencedores

Crie hábitos vencedores

Se você quer ter destaque na sua vida profissional, ou se você deseja alçar voos mais altos dentro da sua empresa é importante que você desenvolva novas habilidades. Criar novos hábitos é um processo que exige muita disciplina e esforço. Em seu livro O Monge e o executivo, James Hunter mostra quais são os estágios que envolvem um novo aprendizado?
Estágio: Inconsciente e Incompetente
Este é o estágio em que você ignora o comportamento e o hábito, você não tem nenhum preparo. Isso se dá antes de você aprender a dirigir, por exemplo.

Estágio: Consciente e Incompetente
Aqui você toma consciência de um novo comportamento, mas ainda não desenvolveu a prática. Você sentou no carro para dirigir pela primeira vez. Tudo é muito desajeitado e até assustador.

Estágio: Consciente e Competente
Agora você está se tornando cada vez mais experiente e se sente confortável com o novo comportamento. Você já passa a marcha sem olhar para o cambio, o carro já não sai aos solavancos. Você já sabe o quanto você sabe.

Estágio: Inconsciente e Competente
Você já não precisa mais pensar. Nesta fase você não consegue mensurar o quanto você sabe. Dirigir é a coisa mais natural do mundo. Neste estágio os líderes não precisam tentar ser bons lideres, porque já são.
O mundo está em constante mutação. As pessoas que não acompanharem o conhecimento gerado pela tecnologia e pelas tendências de mercado ficarão para trás ou, na melhor das hipóteses, experimentará apenas uma parte do progresso. Ser receptivo a criação de novos hábitos garante a continuidade de seu sucesso durante muito tempo.

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07 fev 2014

Veja como editar sua retrospectiva do Facebook

Veja como editar sua retrospectiva do Facebook

Confirmando o que prometera ontem, o Facebook liberou a edição dos momentos a serem mostrados nas retrospectivas dos usuários, o “A Look Back”, que foi lançado quando o site completou 10 anos.

É possível mexer nas três fases focadas pela ferramenta: primeiros momentos, posts com mais curtidas e fotos em geral.

O processo de edição é bem simples e leva pouco tempo para ser concluído. Para acessar a novidade, clique aqui.

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06 fev 2014

Com aparelhos baratos, Mozilla sonha mudar o mercado de smartphones

Com aparelhos baratos, Mozilla sonha mudar o mercado de smartphones

Se fosse um ser humano, o Firefox OS, sistema operacional móvel desenvolvido pela Mozilla, ainda seria um bebê. No entanto, ele já nasce cheio de responsabilidades e ambições por parte dos pais, para competir com quem já é gente grande nesse mercado e no mercado de tecnologia em geral.

Desbancar Apple, Google e Microsoft, claro, não será fácil, mas é uma missão que a Mozilla está disposta a encarar, aos poucos. Como não se trata de uma grande corporação com fins lucrativos, diferente das futuras rivais, mas sim de uma fundação sem fins lucrativos, o processo tende a ser mais lento, mas o objetivo é nobre: expandir e melhorar a internet móvel.

ReproduçãoPor enquanto, a Mozilla Foundation mira mercados muito específicos, procurando atingir os países em desenvolvimento tecnológico, que estão realizando a transição dos celulares comuns para smartphones, como é o caso do Brasil. Por enquanto, a intenção da Mozilla é oferecer um aparelho barato, na faixa de preço de um featurephone. Este nicho, segundo Andreas Gal, vice-presidente de mobile da Mozilla, ainda é inexplorado.

Para ele, não há concorrência neste mercado. O Android não está sendo capaz de suprir a necessidade de quem procura realizar esta migração. Os aparelhos que estão na faixa de preço ou são muito antigos, ou estão muito desatualizados.

“As empresas estão investindo cada vez mais na produção de um ‘matador de iPhone’, e os Androids estão ficando cada vez mais caros. Nós queremos ajudar o público a entrar na era digital, com a transição dos featurephones para os smartphones”, diz ele em entrevista aoOlhar Digital.

Isso não significa, no entanto, que o público que quer aparelhos mais potentes e com configurações robustas nunca poderá aderir ao ecossistema da Microsoft. Gal cita que existem, sim, planos de diversificar a linha de aparelhos com Firefox OS, como forma de atingir mais pessoas. Por enquanto, porém, o Brasil tem apenas um aparelho com o sistema, o LG Fireweb, extremamente básico.

E como é diferente?
A Mozilla sempre se orgulhou do fato de que seus projetos são open-source, ou seja, eles têm um código-fonte aberto, que pode ser livremente analisado e modificado pela comunidade de desenvolvedores, apesar de haver apenas um software oficial, distribuído pelos canais da empresa.

O que há de mais próximo em relação a isso no mercado é o Android, que, mesmo assim, possui uma parte de seu código restrito. Com isso, apesar de sua equipe pequena, se comparada com os concorrentes, financiada com o apoio de doações e, principalmente, de receitas vindas do buscador do Google em seu navegador, a Mozilla consegue se manter em pé. Seu projeto atrai muitos entusiastas, que acreditam que o propósito da fundação é realmente fazer a web melhor.

ReproduçãoMas de nada vai adiantar fazer a web melhor se o sistema não cair no gosto do público. Na verdade, o sistema não adianta se não tiver aceitação popular. Para tentar chegar até o povo, o Firefox OS é pensado para se adaptar ao país. No caso do Brasil, houve um contato com desenvolvedores nacionais para levar conteúdo que é de interesse dos brasileiros, além de pensar no sistema para o país. O rádio FM, por exemplo, é um recurso que muitos smartphones não têm mais, mas o sistema da Mozilla possui.

E como nós sabemos e podemos ver no mercado, os aplicativos são decisivos para a escolha de uma plataforma sobre a outra. É um dos motivos pelo qual o Windows Phone ainda pena atrás de Android e iOS, ambos com lojas muito mais robustas. Como sistema recém-nascido, o Firefox OS não chega nem perto da concorrência, mas Andreas Gal pensa que a forma como o sistema é construído, totalmente baseado na web, no HTML5, pode ajudar a atrair desenvolvedores.

“Veja por exemplo o caso da Microsoft e o Windows Phone. Alguns apps não chegam à plataforma porque os desenvolvedores precisam se adaptar aos limites impostos pela Microsoft, porque não vale a pena. A escolha pelo HTML5 facilita a vida dos desenvolvedores, com uma plataforma aberta e popular”, explica ele. Se, de fato, funcionar, pode ser um atrativo para que empresas apostem no sistema.

Segurança e privacidade
A questão do momento para qualquer nova plataforma que tenha a ver com conectividade, principalmente algo tão pessoal quanto um celular, é privacidade. O escândalo Snowden, que dá a entender que algumas empresas abrem brechas em seus sistemas e softwares para que governos (principalmente o dos EUA), mudou o jeito como as pessoas encaram seus gadgets.

Para a Mozilla, só há uma forma de solucionar estas suspeitas sobre espionagem e é a abertura do código dos softwares, como já é feito nos navegadores da empresa, e também é feito no Firefox OS.

“Com isso, mesmo que recebêssemos uma ordem secreta para abrirmos uma brecha em nosso código e não pudéssemos revelar por questões jurídicas, nossa comunidade poderia analisar o sistema e perceber esta vulnerabilidade”, revela Andreas Gal. Ele também afirma que a espionagem só funciona se for feita de forma secreta; quando todos sabem que estão sendo espionados, ela perde o sentido.

Novamente, ele lembra da diferença em relação aos softwares já estabelecidos no mercado, que podem até ter uma parte de seu código aberto, mas não todo, o que abre espaço para que empresas colaborem ou sejam forçadas a cooperar com um esquema de espionagem.

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06 fev 2014

Entenda a diferença entre celulares falsos e de baixa qualidade

Entenda a diferença entre celulares falsos e de baixa qualidade

Os celulares “xing-lings”, que circulam sem a certificação dos órgãos reguladores, têm causado estragos para governos e fabricantes. No ano passado, o prejuízo com a não arrecadação de impostos sobre as 145 milhões de unidades vendidas pelo mundo foi de US$ 6 bilhões. Eles estão por toda a parte, inclusive no Brasil. Mas você sabe diferenciar os aparelhos de baixa qualidade dos falsificados?

Antes de mais nada, é importante ressaltar que eles têm mais semelhanças que diferenças. Segundo estudo publicado esta semana pelo Mobile Manufacters Forum, ambos evitam o pagamento dos direitos de patentes às fabricantes legítimas e utilizam IMEIs (identificações únicas para os celulares) provavelmente inválidos e chipsets e compomentes inferiores. Além disso, fogem da legislação que aplica normas para a venda e distribuição destes dispositivos.

Vamos, então, à principal diferença. Os celulares falsificados são caraterizados por imitar explicitamente a marca ou design de um produto autêntico. Recentemente, nós alertamos aqui no Olhar Digital sobre propagandas que circulam na internet para vender celulares picaretas anunciados como “estilo iPhone 5s” e “modelo Galaxy Note 3”. Nestes casos, os consumidores desatentos podem se frustrar ao levar para casa um “iPhone” ou “N920”, a imitação do Lumia 920, que rodam Android e têm especificações incompatíveis.

Excluindo os modelos lançados pelas fabricantes oficiais, os smartphones de baixa qualidade disponíveis no mercado, por outro lado, representam uma categoria que se assemelha à das marcas originais mas mantém diferenças suficientemente claras que permitem distingui-la como uma opção mais simples e barata. Estes dispositivos costumam conter acessórios que remetem aos celulares famosos, mas nunca de forma explícita.

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