21 mar 2018

Futuros do minério de ferro e do aço esticam perdas na China com estoques elevados.

Futuros do minério de ferro e do aço esticam perdas na China com estoques elevados.

Os futuros do minério de ferro na China caíram nesta terça-feira, um dia após registrarem o maior recuo para um único dia em quase 10 meses, uma vez que amplos estoques e um fraco mercado de aço pressionaram os preços.

Os estoques de curto prazo reduziram a possibilidade de alta nos preços do minério e do aço, disse a Argonaut em relatório, apesar da perspectiva de uma demanda firme a nível global.

As reservas de aço ficaram em 19,5 milhões de toneladas na semana passada, ligeiramente abaixo ante a semana anterior, mas permanecem no maior nível desde 2014, disse a Argonaut.

O contrato mais ativo do minério de ferro na Bolsa de Dalian DCIOcv1> caiu 2,4 por cento, para 459 iuanes (72,51 dólares) por tonelada. Na segunda-feira havia recuado 4,5 por cento, a queda mais forte desde 24 de maio de 2017.

O minério de ferro para entrega no porto de Qingdao .IO62-CNO=MB> cedeu 4,15 por cento, para 66,94 dólares por tonelada.

Na Bolsa de Xangai, o vergalhão de aço mais negociado SRBcv1> caiu 0,7 por cento, para 3.649 iuanes por tonelada, tendo tocado no pregão anterior o menor nível desde 31 de outubro.

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20 mar 2018

Como a tecnologia pode contribuir com o combate à corrupção.

Como a tecnologia pode contribuir com o combate à corrupção.

Novamente São Paulo foi a cidade sede do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que aconteceu nos últimos dias. Como já era de se esperar, a experiência foi a mais positiva possível, bastante rica na troca de conhecimento com diversos líderes e representantes da região.

Em um painel que contou com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e a presidente da Transparência Internacional (TI), Delia Ferreira Rubio, pude levar algumas ideias de como a tecnologia pode ser uma aliada no combate à corrupção.

Como sabemos, o Brasil tem enfrentado esse grave problema nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa da Transparência Internacional publicada no início deste ano, o país caiu 17 posições no ranking de Percepção de Corrupção em relação a 2016 – atingindo sua pior colocação nos últimos cinco anos. A enorme queda, que nos joga para a 96ª posição em uma lista de 180 países, foi interpretada pela Instituição como uma continuação no caminho da corrupção com forças atuando para conter os esforços de combate.

Os cidadãos sofrem há tempos com isso e demandam cada vez mais transparência da sociedade como um todo e, especialmente, de seus representantes. Nada mais justo, já que a falta de transparência e a corrupção prejudicam a competitividade e a produtividade, privando as pessoas, países e empresas de alcançar seu verdadeiro potencial.

É algo que mata sonhos e destrói a confiança nas instituições, na democracia e nos negócios.

Soluções à serviço da sociedade

A corrupção se opõe completamente às nossas crenças e missões, e, sendo assim, gostaria de compartilhar uma visão de como as tecnologias que hoje são estado da arte podem contribuir para o seu fim. Aponto aqui 4 maneiras pelas quais a tecnologia pode ser uma grande aliada no combate à corrupção:

1) Dados abertos

Podemos aumentar e muito o nível de transparência permitindo que o público tenha acesso aos dados do governo que, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, são abertos. Esses dados podem ser organizados com tecnologia e transformados em serviços públicos mais transparentes, e de fácil acesso através dos meios digitais.

2) Identificação digital

A unificação dos cadastros do cidadão pode ser uma ferramenta essencial no combate à fraude. O cadastro único simplifica e agiliza a prestação de serviços públicos, pois traz consigo uma forma segura de autenticação do cidadão, permitindo seu reconhecimento com total confiança.

3) Licitações inteligentes

Com a Inteligência Artificial, é possível detectar padrões de anormalidade em processos licitatórios. Através de análises dos dados de uma concorrência, por exemplo, algoritmos poderiam identificar fraudes como direcionamento e formação de cartel. Existe portanto tecnologia para tratar a corrupção preventivamente, antes mesmo que ela aconteça.

4) Blockchain

Vários setores vêm testando o blockchain e os governos podem usá-lo ativamente na auditoria das contas públicas e dos contratos estabelecidos com prestadoras de serviços. O blockchain nos permite controlar e rastrear todas as transações feitas por qualquer entidade, pública ou privada. É como se ele criasse um carimbo para cada centavo existente e atualizasse seu registro e localização a cada nova movimentação. Como resultado, em caso de uma hipotética tentativa de desvio de verba, ela seria rapidamente descoberta e denunciada pela rede.

Com isso, temos um panorama das oportunidades que estão ao nosso alcance. Muitas dessas soluções, aliás, são de baixo custo, fácil implementação e em geral proporcionam aumentos de eficiência da gestão pública e melhoria na qualidade de serviços ao cidadão.

Esse é um ponto importante: quando falamos em aumentar o controle sobre os processos, muitas vezes imagina-se que isso vai torná-los mais lentos. Porém, a tecnologia disponível também aumenta a agilidade dos processos, assegurando um serviço de qualidade ao cidadão.

Para colocar isso em prática, a Microsoft participa da plataforma Tecnologia para Integridade (T4I) que foi lançada em Davos e e agora também durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina. O sistema conta com todas as ferramentas e recursos do Azure, a plataforma de nuvem da Microsoft, e permite que os membros da Iniciativa de Parceria Contra a Corrupção (PACI) possam desenvolver soluções e serviços inovadores na luta contra a corrupção.

Mais importante do que a tecnologia é o que se pode fazer com ela. Podemos usá-la para quebrar o ciclo da corrupção e empoderar cidadãos e instituições a construir uma sociedade mais transparente.

Fonte: Linkedin

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19 mar 2018

Robô de investimento ganha espaço com queda de juros.

Robô de investimento ganha espaço com queda de juros.

A queda dos juros provocou um rearranjo no cenário dos investimentos, tornando mais desafiadora a tarefa de montar uma carteira de aplicações. Por isso, cresceu a parcela de investidores que optou por delegar a algoritmos a missão de escolher o que fazer.

Oferecidos por fintechs (como são chamadas as empresas que criam inovações na área financeira), os “robôs de investimento” criam, de forma automatizada, portfólios de acordo com o perfil do investidor – a custos, em geral, mais baixos que as taxas de administração cobradas do aplicador de pequeno porte.

Segundo levantamento do buscador de investimentos Yubb, os quatro maiores robôs do Brasil – Warren, Monetus, Magnetis e Vérios – apresentaram em 2017 a maior rentabilidade média do mercado: 131,54% do CDI (taxa que anda de mãos dadas com a Selic). Por pouco, eles ficaram à frente da média dos fundos multimercado, que renderam no período 130,14% do CDI.

Logo abaixo ficaram os Recibos de Depósitos Bancários (RDBs), as Letras de Câmbio (LCs) e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). O levantamento foi feito com 5,4 mil fundos e 1,3 mil investimentos de 120 instituições financeiras. Foi considerada a rentabilidade bruta das aplicações, sem o desconto do Imposto de Renda.

Para Luciano Tavares, fundador da Magnetis, fintech que atua no mercado desde 2015, a filosofia dos robôs para atingir o resultado é baseada na diversificação. “A premissa é montar uma carteira com vários ativos diferentes que, combinados entre si, trazem o melhor retorno a um risco adequado ao perfil do investidor”, diz.

O robô da Magnetis monta uma carteira com fundos DI, fundos multimercado, títulos privados de renda fixa e ETFs. O número de clientes cresceu quatro vezes em 2017 ante 2016.

Estratégia

Apesar de todos utilizarem algoritmos e atraírem pela facilidade os robôs utilizam estratégias diferentes. Lançado no início do ano passado, o Warren faz gestão passiva dos recursos.

Quem investe no Warren – a partir de R$ 100 – é cotista de fundos que aplicam em títulos do Tesouro Direto e ETFs. O mais conservador aplica 100% em renda fixa, e o mais agressivo, 66%. A empresa tem 25 mil clientes e R$ 150 milhões sob gestão.

Já a mineira Monetus faz gestão ativa das carteiras. Além de títulos de renda fixa públicos, privados e ETFs, o portfólio é composto de ações. O robô define os porcentuais de cada papel, mas as empresas ficam a cargo do gestor.

Criada no início de 2012, a Monetus nasceu como uma gestora para a alta renda. Foi só no final de 2016 que a empresa virou a chave para o mundo digital.

Em um ano, a empresa angariou 14,6 mil clientes e R$ 72 milhões sob gestão. No ano passado, o perfil mais conservador teve uma rentabilidade média de 9,93%. Já o perfil mais arrojado, chamado de “Risco 5”, viu seu patrimônio crescer 29,44%. A taxa de gestão é de 0,60% ao ano.

Os algoritmos também permitem a rápida reação a movimentos de mercado, aproveitando oportunidades. No dia em que veio à tona a gravação de Joesley Batista – quando não só as operações da Bolsa, mas também as negociações de títulos praticamente pararam -, os robôs tinham “sangue-frio” para continuar operando.

“Avisamos que, apesar do susto, era um bom dia para os clientes depositarem”, conta Felipe Sotto-Maior, presidente da plataforma Vérios.

Ele explica que, quando o investidor faz um depósito, o robô compra os ativos mais baratos que fazem sentido para aquele perfil. A Vérios tem hoje sob a gestão mais de R$ 170 milhões.

Apesar da facilidade e baixo custo dos robôs de investimento na comparação com a maioria dos fundos, Sean Butler, planejador financeiro certificado pela Planejar, destaca que eles não isentam o investidor de buscar conhecimento – ou mesmo ajuda especializada. “Eles são uma ótima opção para diversificação, mas a presença de um assessor ou consultor financeiro é relevante sempre, pois há variáveis para além da rentabilidade que o robô, por excelência, não capta”, observa. “Não é só delegar ao robô, sem querer saber o detalhamento da estratégia e se ela é adequada ao seu perfil de risco.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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13 mar 2018

Startup constrói casa em apenas 24h gastando US$ 4 mil, com impressora 3D.

Startup constrói casa em apenas 24h gastando US$ 4 mil, com impressora 3D.

Desde que a impressão em 3D começou a se aproximar de uma forma mais intensa das vidas das pessoas, uma ideia específica já foi ventilada inúmeras vezes: a criação de casas utilizando a tecnologia. E agora um desses projetos parece pronto para sair do papel dentro de pouco tempo, capaz de construir casas inteiras de 60 metros quadrados em menos de 24 horas e com o custo de apenas US$ 4.000.

Esse é o projeto de uma startup chamada Icon, que revelou sua tecnologia durante a SXSW, evento que acontece em Austin, nos Estados Unidos. Para provar que a ideia está madura, Jason Ballard, fundador da empresa, diz que ele mesmo será a cobaia para um dos primeiros modelos, que será usado como escritório. A ideia é instalar monitores de qualidade de ar para determinar se há algum cheiro que possa vir a incomodar um morador, que poderia tornar o projeto inviável.

A ideia de Ballard é usar a impressora Vulcan para conseguir criar casas baratas e que possam ser construídas rapidamente para atender mais de 1 bilhão de pessoas que não têm acesso a uma moradia decente ao redor do planeta. Atualmente, o custo de produção de uma dessas casas de 60m² é de US$ 10 mil, mas o fundador da empresa acredita que o valor possa ser reduzido em 60% em pouco tempo.

Após um período de testes e ajustes, a meta da Icon é levar essa impressora para El Salvador, onde a empresa espera construir 100 casas utilizando sua nova técnica. Agora a questão é saber se a startup tem o que é necessário para cumprir as promessas de produzir no ritmo prometido e, mais importante, dentro do orçamento projetado. Se houver sucesso, é possível confirmar que o futuro das casas feitas com impressoras 3D finalmente chegou.

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09 mar 2018

CEST no varejo em 2018: exigência começa em abril.

CEST no varejo em 2018: exigência começa em abril.

Depois de muitos adiamentos, finalmente o CEST no varejo em 2018 está confirmado. O Código Especificador da Substituição Tributária passou a ser incluído a partir de 1° de julho de 2017 para indústria e importadores e a partir de 1° de outubro de 2017 para atacadistas. Agora, 1° de abril será o dia para os outros segmentos incluírem o código em suas NF-es e NFC-es.

Isso significa que o varejista tem pouco tempo para se ajustar às exigências do fisco. Na verdade, era para começar a valer em 1° de julho de 2017, mas alterações em alguns dispositivos legais obrigaram o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a adiarnovamente a medida.

Então, se você atua no varejo e ainda não inclui o CEST em suas notas, é hora de conhecer o seu significado dentro do sistema tributário brasileiro.

E antes de nos aprofundarmos no tema, vamos entender o que é a Substituição Tributária.

Então, se você atua no varejo e ainda não inclui o CEST em suas notas, é hora de conhecer o seu significado dentro do sistema tributário brasileiro.

E antes de nos aprofundarmos no tema, vamos entender o que é a Substituição Tributária.

A cobrança do ICMS-ST é a razão de ser do CEST

O tamanho do Brasil, um país continental, não facilita a questão tributária. Na nossa República Federativa, 26 estados e o Distrito Federal possuem relativa autonomia em suas leis e controles. Na prática, portanto, cada Unidade da Federação (UF) tem liberdade para legislar em matéria de cobrança de tributos.

Sendo assim, é natural que exista no imenso território brasileiro uma gigantescamovimentação de mercadorias, que cruzam os estados e, em boa parte, têm o consumidor final como destino. Diante de uma multiplicidade de ordenamentos tributários e para garantir a arrecadação tendo em vista o trânsito de produtos e mercadorias, o governo instituiu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, pela publicação da Lei Complementar 87/1996, também conhecida como Lei Kandir.

Essa circulação, prevista pela cobrança do imposto, obriga diversos agentes da cadeia produtiva a arcar com a necessária tributação. Desde o momento em que uma mercadoria sai da fábrica, passando pela cadeia de suprimentos, depósitos, armazéns, até chegar aos pontos de venda, uma série de operações que motivam a cobrança de imposto são deflagradas.

Dá para imaginar o quanto seria complicado cobrar imposto em cada uma dessas fases, não é mesmo?

Como forma de aprimorar a cobrança de impostos, evitar sonegação e garantir a arrecadação da totalidade dos tributos, foi instituído o mecanismo de Substituição Tributária (ST).

Trata-se de cobrar em apenas uma etapa da distribuição o imposto sobre determinado produto. O tributo pode ser cobrado antecipadamente, com impostos incidindo sobre quem fabrica, ou no final da cadeia, em cima de quem vende. É chamado de substituição porque apenas um dos agentes envolvidos paga imposto, ou seja, acaba substituindo outras empresas igualmente responsáveis pelo pagamento do ICMS-ST.

Para saber em detalhes como funciona a Substituição Tributária, após a leitura deste artigo, acesse o texto completo que o blog da ContaAzul criou sobre o tema.

O que é a tabela CEST

Portanto, visando à garantia da tributação na fonte devida, cada mercadoria só pode circular se estiver tabelada para esse fim. Entra em cena, então, a tabela CEST.

Como já vimos, CEST significa Código Especificador da Substituição Tributária. Ele precisa ser registrado no arquivo XML da nota fiscal eletrônica de produto para alguns segmentos específicos.

O código tem sete dígitos associados ao NCM/ST (Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado). Os dois primeiros dígitos designam o segmento da mercadoria ou do bem. O terceiro, o quarto e o quinto algarismo representam o item do segmento. Nos dois últimos, entram as especificações do que foi vendido.

Na lista de bens e mercadorias, há um CEST para cada NCM/ST de produto elegível à substituição tributária. Antes, as empresas que vendiam produtos já costumavam especificar o NCM, que é padrão no Mercosul. O que muda é a inclusão de um campo adicional. E para não cometer erros, é necessário ter o código do NCM assinalado corretamente, já que se trata da referência para localizar o código especificador.

Com tantos detalhes, códigos e exigências, não espantam que algumas empresas tenham dificuldade em lidar com as questões relacionadas ao CEST e à Substituição Tributária. Por isso, contar com o apoio profissional de um contador é extremamente valioso. Caso contrário, seria muito fácil se perder em meio à tamanha burocracia.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/

 

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05 mar 2018

O começo do fim do cartão de crédito.

O começo do fim do cartão de crédito.

Desde que foram cunhadas as primeiras moedas, atravessamos mais de 20 séculos desenvolvendo meios de pagamento: papel moeda, bancos, cheque, transações eletrônicas, até chegarmos ao modelo favorito dos brasileiros hoje, os cartões de crédito.

Ter um plástico numerado engordando a carteira é privilégio de apenas um quarto da população brasileira. Não é barato para o cliente (a anuidade média é próxima a R$ 120, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), nem para o lojista, que paga em média 2,5% de seu faturamento para as operadoras de cartão de crédito, A demora no recebimento e a fraude nas transações online também ficam por conta dele, tornando a operação ainda mais desfavorável. Segundo o Instituto de Pesquisa Nielsen, o lucro líquido médio do comércio é de 2,1%, ou seja, após todos os custos do negócio o que sobra para os donos é menos do que o que fica com as empresas de cartão.

Com apenas duas adquirentes (as donas das maquininhas), Cielo e Redecard, o mercado não apresentou muitas novidades até 2009, ano em que caiu a exclusividade de operação delas com Visa e Mastercard, respectivamente. Surgiram então dezenas de concorrentes, obrigando-as a ofertarem um serviço melhor para os lojistas, com custos reduzidos, é o caso do Pagseguro que esse ano abriu capital e está avaliado próximo a 30 bilhões de reais, e da Stone, que especula-se seguirá o mesmo caminho.

Os comerciantes não são os únicos beneficiados com as mudanças recentes. Novos bancos digitais estão surgindo para brigar pelo consumidor, contexto em que se destaca o Nubank. Em menos de 5 anos, a startup assumiu a quinta posição no valor de transações de seus cartões no Peixe Urbano (gráfico abaixo), e pode assumir a vice-liderança do setor nos próximos 12 meses. O Nubank não cobra anuidade e utiliza aplicativos de celular e e-mail como principais formas de interação com o cliente, dando um passo no sentido da democratização dos pagamentos.

Olhando para China, Índia, Holanda e Estados Unidos, vemos emergir tecnologias ainda mais disruptivas que os novos emissores nacionais, que conseguem fazer o custo da transação se aproximar de zero. São as chamadas eWallets (carteiras digitais), que levam as transações para o celular, dispensam a maquininha e viabilizam negócios que antes teriam margem pequena demais para existir. É nessa tecnologia que apostam metade das 20 maiores empresas de internet do mundo, gigantes como Alibaba, WeChat, Google, Apple, Samsung e Amazon.

A eWallet é uma solução muito bem recebida pelas novas gerações de consumidores, que preferem fazer tudo no ambiente digital. Segundo o iResearch, na China, esse meio de pagamento teria movimentado em 2017 8 trilhões de dólares (mais de 4 vezes o PIB do Brasil) mostrando um crescimento de 45% em relação a 2016. No Brasil, também vimos essa preferência com a rápida adesão ao botão “Pagar com Google”, lançado recentemente no Peixe Urbano. Apenas no primeiro dia de operação, a opção já respondia por mais de 4% das vendas no aplicativo da plataforma.

Naturalmente, novas tecnologias trazem novos contratempos, como a dependência de internet e bateria no celular para fazer uma transação com a eWallet – situação que já ocorre com aplicativos de táxi, que nem por isso deixam de ser utilizados. No caso da carteira digital, os estabelecimentos podem oferecer internet ou o dispositivo para pagamento, caso o cliente não possa usar o celular.

Outra questão é a desconfiança em relação ao dinheiro transitando em uma “nuvem” e a possibilidade de golpes nesse ambiente. O que poucas pessoas sabem é que mais de 20% das transações online com cartão de crédito são negadas, sendo a maioria por tentativas de fraude. Com a carteira digital, o usuário tem a mesma garantia do meio tradicional, com senha, além de uma série de camadas de proteção adicionais: localização do usuário, reconhecimento facial, sensor de impressão digital e monitoramento das compras.

Se já usamos o celular para nos locomover, nos informar e nos divertir, por que não pagar com ele nosso almoço ou cinema? Precisamos mesmo aguardar a conexão da maquininha quando temos 3G/4G e Wi-Fi na palma das mãos para fazer a mesma transação a custos menores, de forma tão simples quanto enviar uma mensagem pelo WhatsApp?

Aliás, quem ainda usa SMS? Comprar CD, revelar fotos e alugar filmes em locadora são atividades que caíram no esquecimento. Talvez seja esse o destino dos plásticos numerados que engordam nossas carteiras.

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02 mar 2018

BIG DATA e como trabalhar com ela.

BIG DATA e como trabalhar com ela.

Big Data é o termo que descreve o imenso volume de dados, estruturados e não estruturados, que impactam os negócios no dia a dia. Mas o importante não é a quantidade de dados. E sim o que as empresas fazem com os dados que realmente importam. Big Data pode ser analisado para a obtenção de insights que levam a melhores decisões e direções estratégicas de negócio.

É um termo amplamente usado atualmente para nomear conjuntos de dados muito grande ou complexos, que os aplicativos de processamento de dados tradicionais não conseguem lidar. Para atuar com Big Data, deve-se compreender os desafios de se trabalhar na área, que incluem: Análise, Captura, Curadoria de Dados, Pesquisa, Compartilhamento, Armazenamento, Transferência, Visualizações e informações acerca da privacidade dos dados.

Big Data pode-se basear em 5V’s: Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor.

Volume: O primeiro V refere-se exatamente ao volume de dados gerados a cada segundo, essa quantidade de dados que o Big Data lida.

Variedade: Quanto mais dados e fontes eu tenho, maior é a complexidade para trabalhar os dados, mas também maiores as possibilidades que tenho para gerar informação útil. Por isso a variedade de dados é tão importante. Aqui já é bom dizer que chamamos de fonte de dados os locais onde os dados são armazenados, portanto ferramentas como Google Analytics, RD Station, Facebook e apps como o Whatsapp são fontes de dado.

Velocidade: A velocidade trata de um dos grandes desafios do Big Data. Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias. É necessário gerar informação com a maior agilidade possível para as tomadas de decisão sejam efetivas.

Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira. O emaranhado de dados pode nos confundir, por isso todo cuidado é pouco para obtermos veracidade dos dados.

Valor: O último V é o valor. Se você direcionou esforços para gerar uma informação que não serve para nada, o valor do trabalho realizado será perto de zero, portanto, precisamos entender muito bem o contexto e necessidade para gerar a informação certa para as pessoas certas. Por isso falamos tanto em “informação útil”.

Como TRABALHAR COM BIG DATA

As oportunidades de trabalho na área de estatística estão aumentando graças à proliferação de programas para análise de dados e seu uso, especialmente, na tomada de decisão com objetivos estratégicos como: políticas de governo, seleção de investimentos, gestão de empresas e negócios, etc. O Big Data permite trabalhar com grandes volumes de dados, por vezes, não aceitos pelos grandes programas estatísticos. No Brasil existe da profissão de Estatístico, regulamentada pelo Decreto Federal nº 62497 de 1968. Este profissional é treinado para trabalhar com estruturas de dados, em seu manuseio para extração de informação estratégica, nos métodos estatísticos de análise e em programação para sua análise estatística, de modo a se obter conclusões com margens de erro controladas para a tomada de decisões com base nos dados disponíveis.

Para se trabalhar com Big Data, acredita-se que o melhor caminho é:

  • Conhecer as ferramentas utilizadas;
  • Possuir perfil misto: técnico e negócios;
  • Conhecer Business Inteligence e Data Warehouse;
  • Compreender os processos da empresa;
  • E conhecer estatística e matemática.

Pode-se classificar os profissionais que atuam com Big Data em três perfis:

1. ANALISTA DE DADOS

  • Responsável por atender as demandas das áreas de negócio ou planejamento da empresa;
  • Participa da formulação dos problemas e respostas;
  • Deve conhecer as ferramentas de consulta e acesso aos dados;
  • Deveria conhecer estatística.

2. DESENVOLVEDOR

  • Responsável por desenvolver os processos necessários para geração dos dados;
  • Processos de Captura, Transformação e Carga de Dados;
  • Deve conhecer tecnicamente as ferramentas envolvidas;
  • Deve conhecer sobre programação;

3. ADMINISTRADOR

  • Responsável por manter os ambientes e ferramentas funcionando da melhor maneira;
  • Deve conhecer sobre os sistemas operacionais utilizados, principalmente Linux;
  • Deve conhecer sobre arquitetura de hardware e redes para garantir a melhor performance;
  • Deve conhecer sobre os processos de Tunning das ferramentas.

O QUE É PRECISO SABER PARA SE TRABALHAR COM BIG DATA?

Alguns pontos técnicos importantes para se trabalhar com Big Data.

  • Programação – as ferramentas ainda são pouco automatizadas na geração de código;
  • Sistema Operacional Linux – Diversos softwares rodam em Linux. É necessário conhecer comandos básicos para execução de processos;
  • Modelagem de Dados
  • Conhecer sobre o negócio ou sobre os processos da empresa;
  • Conhecer ou ter noções mínimas de estatística e matemática aplicada a dados.
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27 fev 2018

Bancos assinam acordo com Polícia Federal para fortalecer combate à fraude bancária

Bancos assinam acordo com Polícia Federal para fortalecer combate à fraude bancária

O combate às fraudes bancárias eletrônicas (cartão de débito, cartão de crédito, internet banking, call center e boletos) cometidas por organizações criminosas deve ganhar novo impulso com a renovação do acordo de cooperação técnica assinada nesta segunda-feira (26/02) entre os principais bancos do País, a Polícia Federal, e a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, em São Paulo.

O acordo, que agora terá envolvimento direto dos bancos, permitirá compartilhar informações e as mais recentes tecnologias no combate aos crimes eletrônicos, para garantir a segurança das transações financeiras realizadas de forma eletrônica pelos clientes no setor bancário. O termo de cooperação prevê, ainda, o desenvolvimento de estudos técnicos e profissionais, bem como a elaboração e produção de documentos de segurança para uso nas atividades de inteligência.

“Além de investir em sistemas de tecnologia da informação para segurança, os bancos brasileiros têm como prática atuar em estreita parceria com governos, polícias e com o Poder Judiciário, para combater crimes trocando informações e propondo novos padrões de proteção”, afirma Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN.

“Este evento consolida a execução deste acordo, operacionalizando o combate aos crimes cibernéticos em fraudes bancárias, buscando beneficiar os cidadãos de todo o País”, afirma Fernando Segóvia, diretor-geral da Polícia Federal. Ele informa que os trabalhos já terão início no próximo dia 13 de março na unidade de repressão dos crimes cibernéticos em Brasília.

No total, 14 bancos assinaram o acordo: Banco Agiplan, Banco do Brasil, BRB – Banco de Brasília, Basa – Banco da Amazonia, Banrisul, Banese, Banco Neon, Bradesco, Banco Inter, Banestes, Itaú Unibanco, Original, Santander e Sicredi.

Renovação

O convênio regulamenta os procedimentos dos bancos para comunicar, à Polícia Federal, suspeitas ou confirmação de práticas de ilícitos penais. Ele também trata do compartilhamento de informações sobre movimentação de recursos financeiros relacionados a crimes contra instituições financeiras.

Um primeiro acordo foi assinado em 2009 entre o sistema financeiro e a Polícia Federal. Com o termo assinado hoje, deve aumentar o número de instituições financeiras fornecedoras de informações importantes e privilegiando, dessa forma, as ações de inteligência e de tecnologia, imprescindíveis no combate às fraudes bancárias.

Para a FEBRABAN e a Polícia Federal, o envio de informações irá agilizar a comunicação sobre a prática de fraudes eletrônicas em contas de depósitos mantidas pelos bancos. Com o acordo, a investigação policial poderá contar com mais condições de identificar organizações criminosas, conhecer melhor o modus operandi das quadrilhas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esses tipos de crimes.

“A tecnologia bancária avançou muito. Antes a troca de informações era pautada por documentos, papéis e relatórios. Hoje, trabalhamos com sistema interligados, repassando automaticamente para a PF com detalhes importantes da investigação”, afirma Adriano Volpini, diretor adjunto da Comissão de Prevenção a Lavagem de Dinheiro da FEBRABAN.

Outro avanço desse convênio é a disponibilização de equipe da FEBRABAN e dos bancos, em conjunto com a Polícia Federal para se entender dinâmica do crime nas transações bancárias. Dessa forma, fecha-se o círculo (bancos, PF e FEBRABAN) que possibilitará identificar os fraudadores com maior rapidez e dessa forma reprimir o crime organizado por meio das ações do Serviço de Repressão ao Crime Cibernético da Policia Federal – SRCC-PF, afirma o executivo.

O diretor ressaltou que a segurança para a realização das operações financeiras é uma das preocupações centrais dos bancos brasileiros. O setor bancário destina cerca de 10% dos investimentos anuais em tecnologia da informação, cerca de R$ 2 bilhões, em ferramentas destinadas a evitar possíveis tentativas de fraudes, além de garantir a confidencialidade dos dados dos clientes e a eficiência no uso dos canais eletrônicos.

Fonte: FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos

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21 fev 2018

Empregos em SP: Indústria paulista gera 10.500 empregos em janeiro de 2018

Empregos em SP: Indústria paulista gera 10.500 empregos em janeiro de 2018

A indústria paulista contratou 10.500 trabalhadores em janeiro de 2018, o equivalente à variação de 0,50% em relação a dezembro. Foi o melhor resultado para o mês desde janeiro de 2012, nesta base de comparação, segundo a Pesquisa de Nível de Emprego realizada pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). Para se ter uma ideia, a média de contratações no primeiro mês do ano é de 2.800 postos abertos entre 2005 e 2017. Considerando o ajuste sazonal, a variação mensal do emprego na manufatura de São Paulo foi de -0,04%, resultado considerado estável, mas ainda assim, o melhor para janeiro desde 2012 (quando registrou -0,37%).

“O desempenho de janeiro demonstra a consistência do processo de crescimento da economia. O emprego no setor manufatureiro tem mostrado resultados acima da média de forma consistente, seguindo o aumento de produção registrado pela indústria paulista no ano de 2017, que foi de 3,4%.”, explica o segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho.

Na avaliação por setores, abriram vagas de trabalho no mês 16 dos 22 setores pesquisados. Os destaques ficaram com as seguintes áreas: veículos automotores, reboques e carrocerias (mais 2.939 postos), confecção de artigos do vestuário e acessórios (2.123) e produtos de minerais não metálicos (1.426).

Já os piores resultados em termos de emprego em janeiro ficaram com produtos químicos (694 demissões), produtos de madeira (-273) e impressão e reprodução de gravações (-155).

Na análise por região do estado, ficou em primeiro lugar com relação à abertura de vagas a região de São João da Boa Vista, com um crescimento de 3.01%, seguida de Mogi das Cruzes (2,42%) e Araraquara (2,07%).

Tais resultados estão ligados aos produtos de minerais não metálicos e máquinas e equipamentos em São João da Boa Vista, produtos têxteis e veículos automotores e autopeças em Mogi das Cruzes e produtos têxteis, e confecção de artigos do vestuário em Araraquara.

No final do ranking de empregos estão Jaú (-1,70%), Jacareí (-1,34%) e Limeira (-0,90%). Isso sob a influência dos setores de produtos diversos e produtos alimentícios em Jaú, produtos de metal e produtos de borracha e plástico em Jacareí e produtos diversos e produtos de minerais não metálicos em Limeira.

Fonte: https://jornaldaconstrucaocivil.com.br

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20 fev 2018

Novos prazos para obrigação de uso de boletos registrados.

Novos prazos para obrigação de uso de boletos registrados.

Todos já sabem que o sistema bancário logo não aceitará mais cobranças não registradas, essa alteração está sendo feita visando uma melhoria no sistema de cobrança por boleto, a alteração deveria ter sido feita no ano de 2017 mas acabou sendo protelada para este ano de 2018.

Ou seja, de acordo com o cronograma pulicado pela Febraban, a partir de cada data e valor correspondente, se o boleto não estiver registrado não será recebido.

Segue abaixo novas datas.

CRONOGRAMA

A partir de 24 de março/2018 – R$ 800,00 ou mais
A partir de 26 de maio/2018 – R$ 400,00 ou mais
A partir de 21 de julho/2018 – R$ 0,01 ou mais
Em 22 de setembro/2018 – processo concluído, com a inclusão dos boletos de cartão de crédito e de doações, entre outros.

A rede bancária decidiu adotar um período de convivência entre o antigo modelo de cobrança, que permitia os boletos sem registro, e o novo, que deverá ter todos os boletos de pagamento registrados na base, para que não houvesse problemas de atendimento aos clientes.

Esse período de convivência entre os dois modelos inicia o seu desligamento em janeiro/18, conforme segue:

a partir de 13 de janeiro/2018 valores de R$ 50.000,00 ou mais
a partir de 3 de fevereiro/2018 valores de R$ 4.000,00 ou mais
a partir de 24 de fevereiro/2018 valores de R$ 2.000,00 ou mais

Saiba mais na Cartilha da Nova Plataforma de Cobrança

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