30 jan 2014

Microsoft inicia campanha de alerta pelo fim do Windows XP

Microsoft inicia campanha de alerta pelo fim do Windows XP

A Microsoft deu início a uma campanha global de conscientização para fazer as pessoas que ainda usam o Windows XP atualizarem o sistema operacional, que perderá o suporte técnico em 8 de abril deste ano. Embora as atualizações de segurança sejam mantidas até o próximo ano, é importante que principalmente clientes corporativos troquem para um Windows mais novo.

“No nosso ponto de vista, existem riscos significativos para os consumidores e as empresas com ameaças virtuais e softwares maliciosos, que muitas vezes são ativados pelo programa ilegal. Nossa equipe presta muita atenção nos riscos de segurança que nossos clientes irão enfrentar, caso não se atualizem”, comenta, em nota, Andrés Rengifo, diretor para América Latina da unidade de crimes digitais e propriedade intelectual da Microsoft.

Os golpes que miram computadores ficam cada vez mais eficientes, com o passar do tempo, e por isso os sistemas operacionais recebem atualizações periódicas. O problema é que o Windows XP foi apresentado há 12 anos e, de lá pra cá, a Microsoft já lançou versões mais modernas, fazendo com que manter o XP não valha mais a pena.

Só que 20% dos computadores usam essa versão aqui na América do Sul, inclusive alguns dos principais bancos do Brasil, conforme noticiado no Olhar Digital. Todo esse pessoal ficará vulnerável se não atualizar.

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30 jan 2014

E-commerce brasileiro movimentou R$ 29 bilhões em 2013

E-commerce brasileiro movimentou R$ 29 bilhões em 2013

As vendas pela internet no Brasil dispararam 28% no ano passado, e o setor arrecadou R$ 28,8 bilhões. O desempenho superou as estimativas dos analistas, que esperavam aumento nominal de 25% em relação a 2012.

Para Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, o rápido crescimento da banda larga móvel influenciou nos números positivos. “Muitas pessoas das classes C e D, que não tinham acesso à internet, passaram a se conectar através de modelos mais simples de smartphones e se tornaram consumidoras online”, explica.

A última edição da Black Friday, que segundo a consultoria movimentou R$ 770 milhões, também contribuiu para o sucesso do setor. Em 2014, impulsionado pela Copa do Mundo, o comércio eletrônico brasileiro deverá crescer 20% e atingir faturamento de R$ 34,6 bilhões, segundo a E-bit.

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30 jan 2014

Vazam especificações do celular da Nokia com Android

Vazam especificações do celular da Nokia com Android

O perfil evleaks no Twitter, famoso por antecipar lançamentos de tecnologia, arriscou hoje as especificações que devem equipar o “Normandy”, codinome dado ao primeiro celular da Nokia com Android.

O smartphone multicolorido (com 6 opções de cores) deve ter suporte a dois chips, tela de 4 polegadas, câmera de 5 megapixels, processador Snapdragon dual core de 1 GHz, 512 MB de memória RAM, 4GB de armazenamento – com entrada para cartão microSD –  e bateria de 1.500 mAh.

Recentemente, o perfil evleaks publicou esta imagem abaixo sobre o aparelho.

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30 jan 2014

Google vende Motorola para a Lenovo por US$ 2,9 bilhões

Google vende Motorola para a Lenovo por US$ 2,9 bilhões

Depois de ser comprada pelo Google por US$ 12,5 bilhões em 2012, a Motorola mudou de mãos novamente. A empresa passa a ser parte da Lenovo graças a um acordo selado nesta quarta-feira entre a gigante das buscas e a empresa chinesa.

O acordo prevê a transferência de US$ 2,91 bilhões, e a forma de pagamento inclui dinheiro e algumas ações da companhia chinesa.

A venda foi confirmada pelo Google em comunicado divulgado para imprensa e investidores nesta quarta-feira. A empresa diz que manterá a maior parte das patentes da Motorola, incluindo as novas aplicações e invenções feitas sob seu comando.

Contudo, a Lenovo receberá uma licença para utilização do portifólio de patentes e outras propriedade intelectuais, além de receber outras 2 mil patentes, a marca “Motorola” e as marcas registradas.

Quando o Google comprou a Motorola em 2012, a ideia era adquirir as patentes registradas pela Motorola Mobility. De quebra, recebeu também uma fabricante de smartphones que lançou sob o slogan de “a Google Company” o Moto X e o Moto G, além de outros aparelhos restritos ao mercado americano.

No entanto, a Motorola nunca deu lucro para o Google. Trimestre após trimestre, a sua aquisição pesava ainda mais nos cofres da desenvolvedora do Android. Isso provavelmente deve ter motivado a venda.

“A aquisição de uma marca icônica, com uma linha de produtos inovadores e uma equipe incrivelmente talentosa globalmente fará a Lenovo se tornar imediatamente um competidor forte no ramo de smartphones”, diz Yang Yuanqing, da Lenovo, lembrando do histórico da empresa em abraçar outras marcas como o Think da IBM. Hoje a empresa é uma das maiores no ramo de PCs.

Larry Page, CEO do Google, vê a venda como uma nova oportunidade. “A Lenovo tem a experiência para levar a Motorola Mobility para o posto de uma das maiores marcas no ecossistema Android. A venda permitirá ao Google devotar a nossa energia para a inovação no Android para o benefício de usuários de smartphones em todo o mundo.

Já Dennis Woodsite, CEO da Motorola Mobility, vê a mudança de ares como uma forma de “um caminho rápido para atingir a meta de alcançar as próximas 100 milhões de pessoas com internet móvel”. “Com os lançamentos recentes do Moto X e o Moto G, estamos em grande aceleração e a experiência da Lenovo com hardware e seu alcance global podem ajudar a ampliar isso”, diz ele no comunicado.

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28 jan 2014

Cerimônia de abertura dá início à Campus Party Brasil 2014; sem buzinas

Cerimônia de abertura dá início à Campus Party Brasil 2014; sem buzinas

A Cerimônia de Abertura da Campus Party Brasil 2014 deu início oficialmente ao evento às 20h desta segunda-feira (27) e contou com a presença de porta-vozes, patrocinadores e autoridades. Já instalados no camping, os milhares de campuseiros que vieram de várias parte do país deram um ar descontraído ao evento, que chega a sua sétima edição.

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O convite para lotar o Palco Principal para o anúncio oficial foi prontamente atendido pelos presentes, que não deixaram cadeiras vazias. Marta Suplicy, ministra da Cultura, subiu ao palco ao lado do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini, do secretário de serviços da prefeitura de São Paulo, Simão Pedrio Chiovetti, e do presidente da Telefônica, que patrocina todo o evento, Antonio Carlos Valente.
O espanhol Paco Ragageles, fundador da Capus Party, iniciou o anúncio em um português improvisado agradecendo a presença dos oito mil campuseiros e disse que está cada vez melhor, porém mais difícil, organizar um evento tão grande. Sendo assim, fez um pedido aos que trouxeram buzinas para que as deixem guardadas durante as palestras e workshops.

Segundo Ragageles, a Campus Party não para de crescer. Ao todo, são mais de 125 entidades entre empresas e governos ligadas ao evento, oferendo oportunidades para startups e infraestrutura para grupos de desenvolvimento.

Interesse de jovens em tecnologia anima ministra:

Autoridades do governo de São Paulo reafirmaram novamente o compromisso de levar a conexão de Internet com o projeto Wi-Fi livre para mais 120 praças, em locais icônicos de São Paulo. Semeghini agradeceu, em nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a todos os visitantes na cidade e ressaltou a importância do encontro promovido pela Campus Party. “Nós precisamos muito de vocês. Há grandes sonhos e realizações nessa feira”, disse.

campus2

Já Marta Suplicy se mostrou bastante animada com a quantidade de jovens, muitos menores de idade ainda, interessados no tema e nas oportunidades oferecidas pela Campus Party Brasil e suas incubadoras de startups e novas ideias.

A ministra parabenizou o jovem Edivan Silva, de 27 anos, que veio de Brasília e ficou 48 horas na fila. “Isso diz muito, tamanha é a vontade dele de estar aqui na Campus Party. As pessoas querem essa troca de experiências”, completou.

Ministra é alvo de fãs do PlayStation 4

Ainda segundo Suplicy, estamos vendo uma mudança de comportamento e cultura neste século, dando real importância à setor tecnológico e aos games como negócio e desenvolvimento. “Nós (governo) acreditamos na cultura digital, estamos junto com vocês. Queremos que vocês produzam muito, por isso estamos aqui”, disse.

A fala da ministra encerrou com pedidos dos campuseiros e do mestre de cerimônias Rodrigo Fernandes, blogueiro do Jacaré Banguela, para que Suplicy ajudasse fazendo algum tipo de pressão pela diminuição do preço do Playstation 4, da Sony, hoje vendido por R$ 3,999. O pedido, claro, arrancou aplausos e gritos na platéia presente.

Ao final da cerimônia, a tradicional contagem regressiva de 30 segundos no deu início à Campus Party Brasil 2014. Acompanhe a cobertura do evento no TechTudo e fique por dentro de tudo.

Matéria escrita por:  Melissa Cruz para o site Tech Tudo.

Fonte:  http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/01/cp2014-cerimonia-de-abertura-da-inicio-campus-party-brasil-2014-sem-buzinas.html

Mais informações sobre a Campus Party 2014 em: http://www.techtudo.com.br/eventos/campus-party

Matéria pesquisada por: Ricardo Faustino

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28 jan 2014

Hackers modificam site da Caixa Econômica Federal

Hackers modificam site da Caixa Econômica Federal

O grupo brasileiro “BMPoC” alterou na madrugada da última quinta-feira (2) uma das páginas mantidas pela Caixa Econômica Federal na internet. Foram realizadas diversas “pichações virtuais” no endereço que abrigava o conteúdo “Sobre a Caixa”, dedicado a informar sobre a história da instituição — que já retornou ao normal nesta sexta-feira (3).

O ataque foi feito pelos mesmos hackers responsáveis por desfigurar páginas pertencentes à NASA durante setembro de 2013, em uma espécie de protesto contra as ações de espionagem propagadas pelo governo norte-americano. Na época, o caso chamou a atenção por aparentemente ter sido fruto de uma confusão por parte do grupo, que parece não ter conferido que a instituição responsável pela vigilância é a NSA.

A invasão à Caixa Econômica Federal não aparenta ter qualquer caráter político ou intenção de protesto, como bem deixa claro a mensagem do grupo que afirma que a intenção era somente “zoar” o banco. Segundo um comunicado enviado pela instituição, a invasão não causou qualquer risco às informações de clientes do banco.

Fonte: Blog Coruja de TI
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/48645-hackers-modificam-site-da-caixa-economica-federal.htm#ixzz2rbQZD6kd

 

Pesquisado por:

Luis Gustavo de Miranda
Marcio Lima
Washington Felipe do Espirito Santo

 

 

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28 jan 2014

Whatsapp chega a 430 milhões de usuários …

Whatsapp chega a 430 milhões de usuários …

Whatsapp chega a 430 milhões de usuários e mantém rejeição a games

 

O popular aplicativo para troca de mensagens Whatsapp alcançou a marca de 430 milhões de usuários no mundo todo, 30 milhões deles conquistados desde dezembro de 2013, segundo o presidente-executivo e criador do serviço, Jan Koum. O anúncio aconteceu hoje durante uma conferência realizada em Munique, na Alemanha.
Para enfrentar a concorrência de diversos serviços como Line, WeChat e KakaoTalk, Koum disse manter o foco na estratégia de não disponibilizar games, anúncios publicitários ou outros artifícios que possam comprometer a credibilidade da plataforma.
“Queremos nos focar apenas nas mensagens. Se as pessoas querem jogar games, há uma grande quantidade de outros sites, e também grandes companhias desenvolvendo serviços em torno de anúncios”, afirmou Koum, segundo o qual sua cria é rentável. Após o primeiro ano de uso, os usuários que quiserem continuar com acesso precisam pagar uma taxa única de US$ 0,99.
O Whatsapp emprega atualmente 50 pessoas, metade delas focadas exclusivamente na tradução do conteúdo para os idiomas locais. A julgar pela postura de Koum, os empregos delas estão a salvo. No evento de hoje, o executivo disse que não pretende vender a empresa, mesmo se houver propostas de gigantes da internet.

 

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/39862/39862

Pesquisado por:

Luis Gustavo de Miranda
Marcio Lima
Washington Felipe do Espirito Santo

 

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23 jan 2014

Android é alvo de 99% dos ataques criminosos

Android é alvo de 99% dos ataques criminosos

Quase todas as ameaças voltadas à computação móvel têm como alvos os aparelhos com Android instalado, de acordo com estudo anual da Cisco. O levantamento revelou que 99% dos problemas miram o sistema operacional do Google.

Há outros dados alarmantes, como o fato de que a quantidade de vulnerabilidades e ameaças globais atingiu o maior nível desde maio de 2000. Em outubro de 2013, o total de alertas aumentou 14% em relação ao ano anterior.

Ainda segundo o estudo da Cisco, haverá uma escassez de profissionais de segurança no mundo inteiro – faltará mais de um milhão deles neste ano. Isso porque as habilidades dos cibercriminosos estão crescendo mais rapidamente que a capacidade do mercado em formar novos combatentes.

Trojans com múltiplos propósitos são o tipo de problema mais comum, seguidos pelos scripts maliciosos. E a Cisco ainda diz que o Java permanece como linguagem de programação mais explorada por criminosos.

 

Fonte: Olhar Digital

 

Pesquisa feita por:

Eduardo Viana

Esley Rodrigo da Silveira

Larissa Soratto

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07 jan 2014

Intel desativa McAfee e cria marca ‘Intel Security’

Intel desativa McAfee e cria marca ‘Intel Security’

Intel desativa McAfee e cria marca ‘Intel Security’. A Intel anunciou que desativará a marca McAfee, assim os produtos de segurança da companhia passarão a ser conhecidos como “Intel Security”. A notícia foi dada pelo CEO da companhia, Brian Krzanich, e, claro, gerou uma provocação de John McAfee, que fundou a unidade.

Essa alteração começa instantaneamente, segundo Krzanich, à medida que novos produtos forem acrescentados ao catálogo. Não haverá mudanças drásticas no logo, só a renomeação – as cores vermelhas, por exemplo, permanecerão.

A McAfee continuará atuando como subsidiária, como vem sendo desde que a Intel tornou público o interesse em comprar a empresa, em agosto de 2010.

John foi consultado sobre a alteração e fez uma declaração à altura do que se poderia esperar, lembrando que ele já ensinou como desinstalar o McAfee do computador com um tiro: “Agora eu estou eternamente grato à Intel por me libertar desta terrível associação com o pior software do planeta”, declarou. “Minha alegria com a decisão da Intel vai além das palavras.”

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05 dez 2013

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Quais são os sistemas operacionais que você conhece e que podem equipar os smartphones de todo o mundo? É bem provável que se perguntarmos isso para todos os nossos leitores, as respostas mais frequentes devem envolver Windows Phone, Android e iOS. Mas você deve saber que existem outras opções, não é mesmo? Algumas que parecem pouco promissoras, mas existem.

Falamos em “pouco promissoras”, mas isso não pode ser referente ao Tizen — personagem principal deste artigo. Isso acontece por um motivo bem simples: o sistema operacional possui o apoio de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo e isso pode representar avanços que poucos sistemas conseguiram. Mas antes de falarmos sobre isso, é importante contextualizar um pouco melhor.

O que é o Tizen?

Imagine um sistema operacional baseado nos códigos-fonte do Linux — assim como o sistema MeeGo. Agora você precisa imaginar que este sistema é versátil e pode ser instalado em qualquer dispositivo eletrônico. Caso você tenha conseguido fazer isso, você está com a imagem do Tizen em sua cabeça. Assim como o Android, o Tizen possui código aberto e permite que qualquer desenvolvedor realize alterações em sua estrutura.

Apesar de não ser uma proposta exclusiva do Tizen, o sistema propõe a utilização do HTML5 como principal estrutura para os aplicativos e para as próprias funções principais dele — algo parecido com o que faz o Firefox OS. Com isso, os mesmos aplicativos poderiam ser utilizados em Smart TVs, smartphones, tablets e qualquer outro aparelho eletrônico, pois a programação deles seria completamente escalável.

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

(Fonte da imagem: Reprodução/Tizen)

Para os mais aficionados por tecnologia, o nome Bada não deve soar estranho. Trata-se de um sistema operacional presente em alguns smartphones da Samsung, um dos responsáveis pelo avanço da empresa coreana no mercado de smartphones. Parte deste sistema, que foi abandonado em fevereiro deste ano, serve como base para o Tizen.

Por enquanto, apenas uma câmera da Samsung é vendida com o sistema operacional, pois ele ainda está em construção e falta bastante para que ele seja considerado como algo pronto a ser colocado no mercado internacional. Mesmo assim, há muitos investimentos nessa que pode ser a grande aposta da Samsung para os próximos anos — sim, estamos falando da mesma Samsung que dominou o mercado de smartphones com o Android.

Quem apoia?

Apesar de o nome da Samsung ser muito visto neste artigo, é preciso saber que os desenvolvedores do Tizen são filiados à Linux Foundation. A empresa da Coreia do Sul aparece como corresponsável pela direção do sistema, logo ao lado da fabricante de processadores Intel. Ou seja, a Samsung e a Intel estão financiando o projeto, mas não são proprietárias dele.

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Maratona de desenvolvimento, patrocinada pela Samsung (Fonte da imagem: Reprodução/Tizen (Flickr))

E são essas duas empresas que — ao lado de Huawei, Vodafone e algumas outras menos expressivas — estão investindo pesado no desenvolvimento do Tizen. Com esses nomes de peso como apoiadores da Linux Foundation no desenvolvimento do Tizen, não é de se duvidar que em breve comecem a surgir os primeiros smartphones com o sistema operacional.

Sendo um sistema de código aberto e multiplataforma, é bem possível também que ele ganhe larga adesão por parte da comunidade de desenvolvimento open source. Isso deve valer tanto para aplicativos quanto para alterações no próprio sistema. Mas isso nos leva a uma dúvida muito válida para os próximos anos. Será que a comunidade Android irá migrar para o Tizen?

A Samsung nessa história

Atualmente, os dois principais sistemas operacionais portáteis do mundo são iOS e Android. Este segundo, produzido e distribuído pela Google, conseguiu ampla adesão em todo o mundo graças à Samsung. É claro que a empresa sul-coreana não é a única responsável pelo sucesso do sistema, mas certamente é uma das protagonistas nessa história.

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Aparelho com Tizen pode estar a caminho (Fonte da imagem: Reprodução/RbMen)

O principal trunfo da Samsung foi ter analisado o mercado e percebido que havia um nicho muito interessante sendo formado. A principal fabricante de celulares alguns anos atrás era a Nokia, mas quando o mercado se moldou para os smartphones, algumas apostas erradas fizeram com que o mercado ficasse carente de opções para os iPhones (fabricados pela Apple).

Nessa lacuna do mercado, a Samsung conseguiu ótimos resultados com suas duas linhas principais de smartphones: os Galaxy e os Wave. Enquanto os primeiros são vendidos até hoje com o sistema Android, os segundos eram produzidos com o Bada. E apesar de a Samsung ter total domínio com os aparelhos Galaxy, ter mais controle sobre o sistema operacional é algo que a empresa ainda almeja.

Galaxy: alto poder em todos os nichos

O Android é um sistema operacional que permitiu que consumidores de diversas faixas de poder aquisitivo tivessem acesso aos smartphones. Um dos fatores que mais contribuem para isso é o fato de que diversas empresas investiram no projeto, criando celulares que se encaixam nos mais variados perfis de utilização — desde os usuários mais casuais até os aficionados por games pesados.

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Galaxy S4: sucesso absoluto (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)

Há aparelhos fabricados por empresas muito conhecidas como LG, Sony e Motorola, até outros de fabricantes de menos destaque, como a Huawei, ZTE e Alcatel. Nessas duas definições distintas, surgem smartphones que vão dos R$ 400 até aparelhos que custam mais de R$ 2 mil. E também existe a Samsung, que se encaixa nos dois exemplos de valores apresentados.

Pois é! Basta folhear um anúncio de lojas de eletrônicos ou de departamentos… Você logo verá que existem smartphones Samsung Galaxy criados para praticamente todas as faixas de preço. Galaxy Y, Galaxy X, Galaxy S, Galaxy Duos ou Galaxy Win, todos são opções da empresa coreana para os consumidores que querem um novo smartphone, independente do quanto podem ou querem pagar.

“Galaxy” é maior que “Android”?

Como você pode ver, existem smartphones Samsung Galaxy em todas as faixas de preço. E é também preciso lembrar que eles são líderes de vendas em praticamente todos os segmentos em que se encaixam. A grande dúvida que surge nesse caso é: será que a marca Samsung Galaxy vale mais do que a marca Android? Mais do que isso: essa marca vale algo sem o Android?

Cuspindo no prato que comeu: a Samsung vai enfrentar o Android com o Tizen?

Será que a Samsung é maior que o robôzinho? (Fonte da imagem: Reprodução/Irina Blok)

Se a resposta for “sim” para essas perguntas, a Samsung pode realmente apostar suas fichas em um sistema operacional mais controlado, como seria o caso do Tizen. Somente assim a empresa coreana poderia abandonar o sistema operacional da Google e ainda continuar na liderança do mercado de smartphones, sem perder espaço para LG, Sony, Motorola e outras empresas que vêm apresentando bons aparelhos.

Caso contrário, apostar em um sistema operacional novo pode ser uma decisão tão acertada quanto a da Nokia em investir no Symbian, anos atrás. Se o nome do Android for mesmo maior que o nome do Galaxy, abandoná-lo pode significar um retrocesso gigantesco por parte da Samsung.

Os desafios do Tizen

Vamos imaginar que, na mente dos consumidores, os aparelhos Samsung Galaxy realmente sejam maiores do que o sistema Android. Mesmo assim, ainda existem alguns detalhes que precisam ser pensados antes de um abandono total do sistema produzido pela Google. O primeiro deles é a já mencionada dúvida sobre a adesão do público. Mesmo que eles tenham total confiança na marca, a mudança sempre gera desconforto.

A loja de aplicativos do Android conta com mais de 1 milhão de apps disponíveis e esse número certamente é difícil de ser batido. Com menos opções disponíveis, torna-se mais complicado convencer consumidores a arriscarem em uma novidade. Além disso, outras empresas poderiam se aproveitar do momento, investir em aparelhos Android top de linha e roubar a faixa do mercado que hoje é dominada pela Samsung.

…..

Mudar é sempre arriscado e, quando falamos na principal empresa do segmento, isso merece ainda mais atenção. Se a Samsung mantiver seus mercados em paralelo — como afirma que irá fazer por enquanto —, com opções equipadas com Tizen e com o Android, dificilmente o novo sistema conseguirá triunfar. Se ela apostar somente no novo mercado, corre o risco de perder espaço.

Você acha que vale a pena se arriscar desse modo ou é melhor deixar as coisas como estão, fazendo com que o Tizen seja um sistema disponível apenas para quem realmente aposta no desenvolvimento open source?

 

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